O primeiro voo pensado e executado entre Teresina e Parnaíba ocorreu em 1993, na gestão Freitas Neto. Lá, no mês de julho, aterrissou um boeing 737 da Vasp vindo de São Paulo. Mas só durou um mês, exatamente como foi acertado. A ideia era que nas grandes temporadas no litoral o avião pousasse uma vez por semana, trazendo e levando turistas. Não mais repetiu-se em outra temporada. Depois da Vasp, a Taba (Transportes Aéreos da Bacia Amazônica) voou por curtíssimo período. Na gestão Mão Santa o próprio governador terminou inaugurando um voo regular, diário, da TAF (Transportes Aéreos Fortaleza), em avião tipo Caravan, que teve pouca vida. Inventaram depois, no governo Wellington Dias, os voos charters (que vinham da Itália), que nunca chegaram. Tudo isso levou o piauiense a um ceticismo, ou seja, não acreditar que essas coisas aconteçam. Já agora, o governo do Estado dá subsídios para a Azul Linhas Aéreas operar um voo que começa em Fortaleza, passa por Parnaíba e baixa em Teresina. Três vezes por semana. O modelo adotado neste caso está sendo copiado de alguns Estados que estão incentivando a aviação regional. Portanto é para dar certo. É lógico que nenhuma empresa privada põe seus aviões voando vazios, pois isso dá prejuizo. Para se consolidar – e é o que se espera – essa linha área precisa de passageiros. Só os incentivos em si proporcionados pelo governo não são suficientes para mantê-la. Agora, a bola está com a comunidade.
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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