Parnaíba está vendo
nascer um novo tempo para a sua produção literária e a arte cultural. Vários sãos
os escritores entre contistas, cronistas, poetas, romancistas e ensaístas que
estão surgindo nestes primeiros anos do século XXI. Isso é muito bom e merece
relevo seja da categoria dos antigos intelectuais, seja por parte dos
estudantes, principalmente os universitários.
Alguma coisa está
mudando e já se sente um reflexo muito promissor até mesmo dentro da chamada velha oligarquia das letras de Parnaíba.
Mas esta mudança de mentalidade intelectual teve que passar por duras provas,
mas ao que parece está se solidificando e melhor, produzindo bons frutos. Prova
disso é a quantidade cada vez mais crescente de escritores lançado livros e
marcando presença em eventos desta natureza.
Nos últimos dez anos,
apenas para ilustrar com um número para o tempo, foram mais de cem lançamentos
nos gêneros da poesia, contos e crônicas, mas dentro de mais algum tempo
teremos novos romancistas, categoria considerada mais rara, mas que até mesmo
pela sua essência deve tomar seu assento entre os grandes produtores de uma boa
e renovada literatura parnaibana.
Um desses escritores é
o jornalista Antonio de Pádua Marques, que deve lançar seu primeiro livro, O Libertador de Cuba, ambientado em
Parnaíba e que segundo aqueles que já tiveram acesso aos originais, é um
trabalho de grande envergadura. O próprio prefaciador, Daniel Castelo Branco
Ciarlini, promessa de ser um dos grandes críticos literários do Piauí, aponta
na obra uma revelação e ao mesmo tempo uma referência tão interessante quanto o
escritor Assis Brasil, o consagrado autor de Beira Rio, Beira Vida, entre outras obras.
Nestes dez anos foram
vários os escritores que lançaram ou estão lançando livros. Poetas do porte de
Alcenor Candeira Filho, Diego Mendes Sousa, jovem, produtivo, renovador, uma
promessa. Sem falar de José Galas, Wilton de Magalhães Porto, José Luiz de
Carvalho e Carlos Galeno. No campo da crônica, Dilma Ponte de Brito, Lozinha
Bezerra e Mario Pires Santana, entre outros. Seria longa a lista de escritores.
Candeira e Wilton, já conhecidos e reconhecidos pela crítica e pelo público.
Agora é acreditar numa
nova era. Uma era que se inicia com o próprio século XXI, cheia de grandes
expectativas, novos conceitos, mis liberdade de criação e oportunidades.
Oportunidades abertas com o Salão do Livro de Parnaíba, o SALIPA, já este ano
na sua terceira edição. Dentro de mais uns anos, quatro ou cinco, esta geração
deve estar mais sólida, conhecida e reconhecida.
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