Nas sete edições, o Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social já investiu mais de R$ 3 milhões no aperfeiçoamento das iniciativas
O resultado dos esforços e dedicação de diversas pessoas que trabalham para melhorar as condições de vida de comunidades em todo o Brasil foram reconhecidas, na noite dessa terça-feira (19), na 7ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A cerimônia aconteceu no Teatro Oi, em Brasília (DF), com a presença de mais de 600 convidados. As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade. Todos os finalistas receberam um ultrabook, um vídeo sobre a tecnologia social e material de divulgação. As três primeiras colocadas foram premiadas, ainda, com R$ 80 mil, R$ 50 mil e R$ 30 mil, para o aperfeiçoamento das iniciativas. Nas sete edições, a Fundação BB e parceiros já investiram mais de R$ 3 milhões nas tecnologias sociais.
O prêmio recebeu 1.011 inscrições, de todo o País, o que resultou na certificação de 192 tecnologias, que passaram a compor o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, um cadastro online que disponibiliza soluções desenvolvidas e aplicadas por instituições para os mais diversos problemas sociais. Dessas, 30 tecnologias se classificaram como finalistas e 15 receberam os prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar, em cada uma das cinco categorias: Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; e Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, José Caetano Minchillo, falou sobre a importância do trabalho realizado pelas tecnologias sociais. Caetano destacou ainda a importância de estar perto das pessoas que dedicam suas vidas para melhorar a realidade do Brasil. "Finalistas, vocês transformam o nosso país. E são momentos como este, quando conhecemos de perto as pessoas que contribuem para transformar a realidade de suas comunidades, que renovamos as nossas forças e encontramos sentido e significado para o nosso trabalho”.
A premiação é uma parceria entre a Fundação BB, a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), a KPMG, Auditores Independentes e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Apostamos nesta parceria, porque acreditamos que é dessa forma que iremos transformar a sociedade brasileira. Os 30 representantes dessas tecnologias aqui presentes atuam no seu dia a dia transformando sua realidade em cada canto do país. Apoiar essas experiências é reconhecer o trabalho de cada um de vocês”, disse o gerente de Relacionamento Comunitário de Responsabilidade Social da Petrobras, José Aparecido Barbosa.
Umas das premiadas na categoria Mulheres, a quebradeira de coco Luzanira Ferreira, da tecnologia social Farinha de Babaçu: Geração de Renda para Quebradeiras de Coco, de Tocantins (TO), dedicou o prêmio às 400 mulheres que participam do projeto. “Nós mulheres precisamos de políticas públicas, porque a história do Bico do Papagaio é de muitos conflitos. Nós somos fruto dessa luta”, desabafou. Luzanira presenteou a plateia com a cantiga entoada pelas quebradeiras, quando trabalham, que simboliza a luta delas. “Ei! não derruba esta palmeira / Ei! não devora os palmeirais. Tu já sabes que não pode derrubar / Precisamos preservar as riquezas naturais. O coco é para nós grande riqueza / É obra da natureza / Ninguém vai dizer que não. Porque da palha só se faz casa pra morar / Já é meio de ajudar a maior população.... “
Vencedoras
Categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária”:
1ª colocada, Etnomapeamento em Terras Indígenas no Acre (AC);
2ª colocada, Agrofloresta Baseada na Estrutura, Dinâmica e Biodiversidade Florestal (SP);
3ª colocada, Pescando com Redes 3G (DF);
Categoria “Gestores Públicos”:
1ª colocada, Cozinha Social e Restaurantes Populares (PR);
2ª colocada, Jogo Oasis - Mobilização Cidadã como Ferramenta de Política Publica (SP);
3ª colocada, Sistema Eletrônico para Chamada Pública e Aquisição da Agricultura Familiar (PR);
Categoria “Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades”:
1ª colocada, HB – Tecnologia Social de Combate à Anemia Ferropriva (SE);
2ª colocada, Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana (SC);
3ª colocada, Sisteminha Integrado Alternativo para Produção de Alimentos (PI);
Categoria “Juventude”:
1ª colocada, Tecnologia Social de Educação Musical Modular - Reciclando Sons (DF);
2ª colocada, Programa Imagens do Povo (RJ);
3ª colocada, Programa Jovem Empreendedor Rural (CE);
Categoria “Mulheres”:
1ª colocada, Farinha de Babaçu: Geração de Renda para Quebradeiras de Coco (TO);
2ª colocada, Licuri: Geração de Renda e Sustentabilidade Ambiental (BA);
3ª colocada, Cadeia Produtiva do Óleo de Amêndoas de Gueroba (GO);
Para saber mais sobre essas e outras tecnologias sociais, acesse http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/
O resultado dos esforços e dedicação de diversas pessoas que trabalham para melhorar as condições de vida de comunidades em todo o Brasil foram reconhecidas, na noite dessa terça-feira (19), na 7ª edição do Prêmio Fundação Banco do Brasil de Tecnologia Social. A cerimônia aconteceu no Teatro Oi, em Brasília (DF), com a presença de mais de 600 convidados. As vencedoras foram escolhidas segundo critérios de inovação, interação com a comunidade, poder de transformação social e potencial de reaplicabilidade. Todos os finalistas receberam um ultrabook, um vídeo sobre a tecnologia social e material de divulgação. As três primeiras colocadas foram premiadas, ainda, com R$ 80 mil, R$ 50 mil e R$ 30 mil, para o aperfeiçoamento das iniciativas. Nas sete edições, a Fundação BB e parceiros já investiram mais de R$ 3 milhões nas tecnologias sociais.
O prêmio recebeu 1.011 inscrições, de todo o País, o que resultou na certificação de 192 tecnologias, que passaram a compor o Banco de Tecnologias Sociais da Fundação Banco do Brasil, um cadastro online que disponibiliza soluções desenvolvidas e aplicadas por instituições para os mais diversos problemas sociais. Dessas, 30 tecnologias se classificaram como finalistas e 15 receberam os prêmios de primeiro, segundo e terceiro lugar, em cada uma das cinco categorias: Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária; Juventude; Mulheres; Gestores Públicos; e Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades.
O presidente da Fundação Banco do Brasil, José Caetano Minchillo, falou sobre a importância do trabalho realizado pelas tecnologias sociais. Caetano destacou ainda a importância de estar perto das pessoas que dedicam suas vidas para melhorar a realidade do Brasil. "Finalistas, vocês transformam o nosso país. E são momentos como este, quando conhecemos de perto as pessoas que contribuem para transformar a realidade de suas comunidades, que renovamos as nossas forças e encontramos sentido e significado para o nosso trabalho”.
A premiação é uma parceria entre a Fundação BB, a Petrobras, o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), a KPMG, Auditores Independentes e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). “Apostamos nesta parceria, porque acreditamos que é dessa forma que iremos transformar a sociedade brasileira. Os 30 representantes dessas tecnologias aqui presentes atuam no seu dia a dia transformando sua realidade em cada canto do país. Apoiar essas experiências é reconhecer o trabalho de cada um de vocês”, disse o gerente de Relacionamento Comunitário de Responsabilidade Social da Petrobras, José Aparecido Barbosa.
Umas das premiadas na categoria Mulheres, a quebradeira de coco Luzanira Ferreira, da tecnologia social Farinha de Babaçu: Geração de Renda para Quebradeiras de Coco, de Tocantins (TO), dedicou o prêmio às 400 mulheres que participam do projeto. “Nós mulheres precisamos de políticas públicas, porque a história do Bico do Papagaio é de muitos conflitos. Nós somos fruto dessa luta”, desabafou. Luzanira presenteou a plateia com a cantiga entoada pelas quebradeiras, quando trabalham, que simboliza a luta delas. “Ei! não derruba esta palmeira / Ei! não devora os palmeirais. Tu já sabes que não pode derrubar / Precisamos preservar as riquezas naturais. O coco é para nós grande riqueza / É obra da natureza / Ninguém vai dizer que não. Porque da palha só se faz casa pra morar / Já é meio de ajudar a maior população.... “
Vencedoras
Categoria “Comunidades Tradicionais, Agricultores Familiares e Assentados da Reforma Agrária”:
1ª colocada, Etnomapeamento em Terras Indígenas no Acre (AC);
2ª colocada, Agrofloresta Baseada na Estrutura, Dinâmica e Biodiversidade Florestal (SP);
3ª colocada, Pescando com Redes 3G (DF);
Categoria “Gestores Públicos”:
1ª colocada, Cozinha Social e Restaurantes Populares (PR);
2ª colocada, Jogo Oasis - Mobilização Cidadã como Ferramenta de Política Publica (SP);
3ª colocada, Sistema Eletrônico para Chamada Pública e Aquisição da Agricultura Familiar (PR);
Categoria “Instituições de Ensino, Pesquisa e Universidades”:
1ª colocada, HB – Tecnologia Social de Combate à Anemia Ferropriva (SE);
2ª colocada, Gestão Comunitária de Resíduos Orgânicos e Agricultura Urbana (SC);
3ª colocada, Sisteminha Integrado Alternativo para Produção de Alimentos (PI);
Categoria “Juventude”:
1ª colocada, Tecnologia Social de Educação Musical Modular - Reciclando Sons (DF);
2ª colocada, Programa Imagens do Povo (RJ);
3ª colocada, Programa Jovem Empreendedor Rural (CE);
Categoria “Mulheres”:
1ª colocada, Farinha de Babaçu: Geração de Renda para Quebradeiras de Coco (TO);
2ª colocada, Licuri: Geração de Renda e Sustentabilidade Ambiental (BA);
3ª colocada, Cadeia Produtiva do Óleo de Amêndoas de Gueroba (GO);
Para saber mais sobre essas e outras tecnologias sociais, acesse http://www.fbb.org.br/tecnologiasocial/
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