Os americanos costumam trazer notícias envelopadas, colocando para o interlocutor a opção de escolher entre duas (uma boa e outra ruim), qual ele prefere ouvir primeiro. Em geral escolhe-se a ruim, deixando espaço para que a boa sobreponha a primeira escolha. No caso do Piauí e as ações do governo federal, só incluindo o Nordeste como um todo, para que a primeira seja pior que a segunda escolha. Estão paralisadas as principais obras do PAC - que de aceleração do crescimento tem só o nome - em todo nordeste, começando pela transposição das águas do rio são Francisco, passando pelas refinarias de petróleo do Ceará, Rio Grande do Norte e até a do Maranhão do morubixaba Sarney. Todas paralisadas, a exceção de Pernambuco, que parece, ainda continua em andamento, por absoluta necessidade da Petrobrás. Para quem não sabe, a gasolina e até o etanol consumido nas regiões norte e nordeste são importados, consumindo a bagatela de mais de 700 milhões de dólares da petroleira. Para o Piauí restou a menor das piores notícias: a paralisação sem previsão de retorno, das obras da ferrovia Transnordestina. A construtora Odebrecht abandonou a obra, levando malas e bagagens, o que significa sair sem deixar esperanças. Como nem refinarias imaginárias o Piauí tem para reclamar, resta cobrar da bancada federal pelo menos ‘espasmos de indignação’, junto à presidente Dilma. Que pelo visto, não respeita o Piauí nem em véspera de eleição. O que é muito bem feito porque o piauiense já se acostumou a votar sem cobrar reciprocidade da presidente e de seus representantes no Estado.
FONTE: PORTAL
AZ
EDIÇÃO BLOG DO PESSOA
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