O processo da sucessão do governador Wilson Martins (PSB) em 2014 caminha para a definição do quadro ainda em 2013, onde a tendência é mesmo o PMDB assumir o governo e lançar o vice-governador Antonio José de Moraes Souza Filho, do lado da situação e o senador Wellington Dias sair candidato pela oposição.
É ingênuo acreditar ser ainda possível manter unida a aliança de partidos que elegeu Wilson Martins em 2010 e deu apoio ao seu governo durante os mais de 3 anos em que ele está no cargo. A única chance de unir a base é a permanência do governador e, por sua decisão, o candidato ser Wellington Dias.
Caso isso não aconteça, o quadro de disputa ficará entre o senador Wellington Dias e o vice-governador “Zé Filho”. Não há como reverter essa tendência. Os peemedebistas estão convencidos que “Zé Filho” pode se viabilizar como aconteceu com Wilson Martins e crescer durante a disputa eleitoral. E é zero a chance de ele apoiar o petista.
Neste momento, também é improvável que o PT venha a desistir da candidatura de Dias e, em favor da união da base, apoiar “Zé Filho”. Com efeito, essa intransigência é o principal obstáculo para colocar a tese em prática, porque a decisão ficará nas mãos do governador que assumirá em abril com a renúncia de Wilson Martins.
Se de um lado, Wellington Dias já fechou acordo com o PTB do senador João Vicente e o PP do também senador Ciro Nogueira, de outro “Zé Filho” fechou entendimento com o PSDB do prefeito de Teresina Firmino Filho. Ambos voltariam atrás nesses acordos? Certamente que não. Por isso, a tese de manter a aliança PMDB/PSB/PT é improvável.
Por Paulo Fontenele/Portal AZ
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