Zé Filho, Michel Temer e a deputada Juliana M. Souza
Na eleição de 2014 não há risco de haver vinculação nacional de votos. Muito pelo contrário, cada candidato a presidente terá seu palanque separado nos Estados. Os candidatos estaduais podem estar juntos dependendo da coligação, mas cada partido terá seu candidato a presidente, numa configuração diferente da estadual. Aqui, por exemplo, é capaz de se verificar uma aliança envolvendo o PSB, o PSDB e o PMDB em torno de candidatos ao Senado e ao governo do Estado, mas cada um apoiará o presidenciável de seu partido. Numa eventual candidatura ao Senado, apoiando Zé Filho candidato a governador pelo PMDB e Silvio Mendes (PSDB) para vice, Wilson Martins terá que fazer palanque para Eduardo Campos; Zé Filho para Dilma e Silvio para Aécio Neves. Já ocorreram situações parecidas. Em 1994 o PSDB, liderado por Wall Ferraz dispustava a eleição estadual em campos opostos ao PFL, mas os dois partidos votaram no candidato a presidente do PSDB, Fernando Henrique Cardoso. Até o PMDB que se engalfinhava com o PFL no plano local marchava junto no voto para o presidente da República. Já se tem como provável a disputa do governo entre o PT, com Wellington Dias e o PMDB, com Zé Filho, mas os dois se juntarão no plano nacional votando em Dilma Roussef. A questão é apenas de salvaguardar os interesses de cada qual, porque não há a mínima possibilidade de verticalizarem a eleição.
Fonte: Portal Az
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