Governador Wilson Martins(PSB) e o seu vice Zé Filho (PMDB)
A cena política do Piauí certamente se definirá com um olhar local sobre as articulações de Brasília. Todos apostam alto na candidatura de Wilson Martins para senador, mas é preciso lembrar que o vice dele é do PMDB, aliado de Dilma, cujo vice é do mesmo partido. Assim, para que o governador do Piauí seja candidato parece justo que ele receba a garantia de que no Estado o palanque peemedebista seja ocupado não por Dilma, mas por Eduardo Campos. Diante disso, pode-se estar assistindo um momento em que o contorcionismo político será mais importante que o jogo de cintura, porque os interesses locais vão criar, não apenas no Piauí, mas pelo país afora, os palanques mais heterodoxos de que se tem notícia em eleições nos últimos anos. As alianças estaduais baseadas nos interesses pontuais tendem a ser bombardeadas pelas cúpulas partidárias, mas em alguns casos não adianta querer impor a aliança presidencial como regra inflexível nos Estados. Em 2002, quando o PSDB impôs uma aliança no Piauí com o PFL, o PMDB que tinha a vice dos tucanos, preferiu lançar um candidato laranja e seguir em um barco ruim. E todo mundo sabe como a história terminou.
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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