O vice-governador Antonio José de Moraes Sousa Filho, propenso candidato pelo PMDB ao governo em 2014, fez dura crítica ao governo Wellington Dias (PT). Apesar de afirmar que mantém conversas com o senador petista, Zé Filho declarou Wellington faz mais pelo Piauí no Senado do que como governador.
Para o pmdbista, em seus dois mandatos, Wellington Dias não deixou nenhuma grande obra estruturante ou que oportunizasse a criação de grande número de vagas de empregos no Estado. "No governo do PT foram feitas obras como estradas, colégios, mas obras grandes, de impacto principalmente econômico, e que traga oportunidade de trabalho para as pessoas eu não conheço", comentou.
Ainda segundo o vice-governador, as conversas com o PT estão sendo mantidas, assim como com várias siglas. "Aqueles que pretendem ser candidatos tem que conversar. Se acontecer nós vamos disputar. Vamos discutir o que cada um pode fazer melhor pelo Estado. Acho que ele faz um bom trabalho como senador. Ele poderia ajudar muito mais ainda o Piauí no Senado", disse.
Sílvio Mendes
Se em relação a Wellington Dias há críticas, quando se fala de Sílvio Mendes (PSDB), ex-prefeito de Teresina, Zé Filho cita que há um "namoro", apesar de assegurar que não há acordo fechado.
"Sílvio foi um grande prefeito, foi um grande adversário na eleição de 2010 e é um homem que tem o respeito dos piauienses. Quem não gostaria de ter ele como companheiro em qualquer chapa? Não existe acordo um ano antes da eleição. Existem conversas. Você vê o João Vicente [Claudino, senador] dizendo que já está fechado com Wellington Dias e Ciro [Nogueira, senador]. Temos que respeitar a decisão de cada um. Claro que existem conversas avançadas com Sílvio. Quem não gostaria de ter Sílvio como namorada agora?
Mão Santa
O vice-governador descartou a possibilidade de aceitar a condição imposta pelo ex-governador Mão Santa (PSC) para voltar ao PMDB. Mão Santa quer ser candidato ao Senado, mas esbarrou na certeza de que o candidato dos pmdbistas será o governador Wilson Martins (PSB).
"Essa pretensão não teria espaço. Nosso candidato, se assim resolver, será o governador. O apoio do PMDB é para o seu nome. Isso não entra nem em discussão. Já fiz até o convite pessoal, mas não para disputar a vaga de Senado. Pode ser o que ele quiser, menos para o Senado.
PMDB unido
Assim como os demais líderes da sigla costumam enfatizar, o PMDB, se depender de Zé Filho, vai continuar unido em torno de sua pré-candidatura. "O PMDB hoje a gente pode dizer que está, claro que um partido grande como o PMDB sempre tem alguém que diverge. Mas no final vai estar todo mundo junto para o que o partido decidir", assegurou.
Leilane Nunes
leilanenunes@cidadeverde.com
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