Entre os amigos e correligionários do governador Wilson Martins não existem mais dúvidas de que ele deixará o Palácio de Karnak em abril do próximo ano para ser candidato ao Senado com o apoio de vários partidos, inclusive do PSDB, em um acordo costurado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos, presidente nacional do PSB e candidato a sucessão da presidente Dilma Houssef. O coordenador da campanha já estaria escolhido.
Mesmo pressionado por correligionários e amigos mais próximos, o governador Wilson Martins decidiu não forçar a saída do PT do Governo. Em círculo muito fechado comenta que entregar os cargos seria o procedimento mais elegante por parte do ex-aliado diante da situação criada com a decisão nacional do PSB, o seu partido, de se afastar efetivamente do Governo Dilma, mas se isto não ocorrer ficará quieto até deixar o Palácio de Karnak para ser candidato a Senador.
O mais consequente, no entendimento do governador, seria a reciprocidade, já que ele mesmo se apressou a recomendar a dois de seus partidários que ocupavam cargos a nível nacional, José Augusto, na Codevasf, e Paes Landim, na Sudene, que apresentassem seus pedidos de demissão imediatamente.
Ao dar estas informações durante conversa com este repórter em seu apartamento no começo da noite de ontem, um grande amigo e auxiliar de Wilson, disse que ficou surpreso quando o PT decidiu não entregar os cargos, mesmo depois da posição do PSB nacional. No seu entendimento isso provocará uma imagem, que se tentou construir na eleição de prefeito de Teresina, de que o PT é muito apegado a cargos, resvalando na candidatura de Wellington Dias.(Feitosa Costa)
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