Os fatos comprovam: os três Poderes no Brasil vão de mal a pior e não é necessário ser especialista para constatar. Basta assistir ao espetáculo diário de asnices. Após as manifestações de junho entraram em polvorosa o Executivo e o Legislativo. Imediatamente a presidente Dilma sugeriu ao Congresso a realização de um plebiscito para fazer a reforma política. Semanas depois o Legislativo revolucionou, votando a criação do único prisioneiro deputado do planeta. Realmente inventou, manteve com o mandato o deputado que havia sido condenado e recolhido ao xilindró. Para não ficar de fora, o Judiciário está prestes a cair do telhado. Se o ministro Celso de Melo votar a favor dos mensaleiros, e com convicção, aí se terá a certeza de que não só o rei está nu, mas também é um acrobata. Mas se isso parece muito, ainda é muito pouco com o que está por vir através do Congresso Nacional. Pretendem ao que se sabe “dar uma resposta aos reclamos populares”, através de proposta do senador mineiro Aécio Neves, fixar mandatos de cinco anos para deputados, presidente da República e Governadores, sob a falso pretexto da coincidência de mandatos. O país já viu o Congresso votar para coincider e depois descoincider, sobre os mais fúteis argumentos. Alguém esqueceu o deputado Anísio de Souza, que teve emenda aprovada de seis anos para prefeitos? A sensação de um simples mortal é de que lá eles estão todos sem referência de ética, cidadania e o mínimo bom senso. Se o Congresso Nacional fosse uma empresa privada os senhores deputados e senadores seguramente não conseguiriam produzir algo substancial para pagar ao menos o cafezinho que eles consomem.
Fonte Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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