Numa animada roda de conversas em Brasília, presentes executivos de duas grandes construtoras nacionais - com obras em vários continentes- uma pergunta oportuna: por que o Piauí tem estado, há muito tempo, fora dos grandes projetos nacionais? Em meio às várias considerações macroeconômicas, políticas e estratégicas, uma se destacou: “Vocês precisam colocar o Piauí no orçamento da União”. Nos últimos governos, apenas emendas parlamentares e pouca coisa mais tem sido objeto das preocupações da bancada federal e de seus governadores. Diferentemente, em alguns estados da federação, são constituídas equipes específicas para acompanhar cada ministério, ou grupo deles, com vistas a garantir a participação na elaboração do orçamento anual da união. Além do poderoso lobby de grandes empresas nacionais. Sabe-se que os recursos destinados às emendas parlamentares são uma pequena fração do orçamento, o que tem sido o foco dos políticos. O Piauí desde que passou a priorizar as empresas “prata da casa”, para realizar suas obras -- geralmente objeto de emendas parlamentares e às vezes com cartas marcadas – perdeu seus grandes e poderosos aliados nacionais, atentíssimos aos rumos das grandes obras e suas inclusões no orçamento da união. Quem não se lembra, com saudades, da Queiroz Galvão, Mendes Junior, Camargo Correia, OAS, Odebrecht, Andrade Gutierrez e outros gigantes da construção civil? Eles mandam no orçamento e o Piauí está fora de suas agendas! O Estado está refém do limitado lobby de empresas do Piauí, cuja probabidade de influir em grandes obras nacionais é a mesma do River pensar em ganhar o brasileirão em 2014. Ruim para todos e bom apenas para os mesmos
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa .
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