9 de set. de 2013

No campo das hipóteses

O refrão ‘tu não presta, mas eu te amo’, da música de José Roberto, parece se enquadrar muito bem no conturbado relacionamento que se estabeleceu entre o PT e o PSB. Nem mesmo com ácida crítica do vereador Rodrigo Martins, sobrinho do governador Wilson Martins e, portanto, um dos mais prestigiados no governo, os petistas insistem não só em seguir com os cargos no governo como manter a aliança com o PSB. Diante de lamentações de petistas de que não são prestigiados na gestão, Rodrigo não mediu palavras, mandou que os descontentes se retirem. Como ninguém levou em consideração a advertência do sobrinho do governador, o deputado João de Deus colocou panos mornos na fervura. Na página 2 de O DIA João – que do lado do PT é um bem posicionado líder – disse que ainda hoje acredita na possibilidade da continuação da coligação PT-PSB, certamente que tendo o companheiro Wellington Dias como cabeça de chapa na eleição de 2014. O problema é que o próprio Wilson Martins já manifestou que a caminhada deve se dar com outros partidos e tendo outro candidato como opção, que seria do PMDB, inevitavelmente, o atual vice-governador Zé Filho. A não ser que Wilson Martins rompa o entendimento de que o Senado é o caminho natural de todo governador e fique no cargo. Hipótese que facilita as coisas tanto para o PSB como para o PT, pois coloca Wellington Dias na hipótese provável de ser o candidato favorito do esquema governista. Mas até isso acontecer é preciso aguardar o mês de abril.

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