O PP e o PTB tentaram montar um palanque de oposição com o ex-prefeito Sílvio Mendes para a sucessão estadual do próximo ano. Não deu certo. Ato contínuo, os dois partidos entraram em conversações com o PT. Caiu a sopa no mel. O senador Wellington Dias, que estava sem chão em seu plano de voltar ao governo, encontrou, enfim, um porto seguro.
A articulação, comandada pelo presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, reúne no mesmo bloco os três senadores do Piauí, com o objetivo de derrotar o esquema do governo, do qual todos saíram há pouco. Monta-se, a partir daí, uma frente oposicionista forte, ao ponto de abalar as estruturas do Palácio de Karnak.
Os três senadores apostaram na inexpressividade eleitoral do vice-governador Zé Filho. E tanto se entusiasmaram com o plano que viram nele, também, a possibilidade de derrotar o governador Wilson Martins na disputa pelo Senado. Ou de engessá-lo no governo. Com isso, abririam caminho para a reeleição do senador João Vicente Claudino.
Tudo certo, tudo combinado. O governo acusou o golpe. Chegou-se mesmo a especular, nesse meio tempo, dada a articulação dos senadores, que Wilson Martins estaria reticente em relação à sua candidatura ao Senado. O que os três senadores não contavam era com o contragolpe. E que ele viesse tão rápido.
Como vem se dando o contragolpe: através da reaproximação do governador Wilson Martins com o tucano Sílvio Mendes e da aproximação deste com o vice-governador. Consequentemente, uma reaproximação do PMDB com o PSDB, avalizada pelo PSB de Wilson Martins, um ex-tucano da gema.
Através dessa rearrumação política, tanto o PSDB pode apoiar a candidatura de Zé Filho ao governo, indicando o candidato a vice, como ocorrer o contrário - Zé Filho apoiar o tucano Sílvio Mendes à sucessão de Wilson. Numa ou em outra hipótese, as forças políticas piauienses estarão equilibradas para as eleições do próximo ano.
A articulação, comandada pelo presidente nacional do PP, Ciro Nogueira, reúne no mesmo bloco os três senadores do Piauí, com o objetivo de derrotar o esquema do governo, do qual todos saíram há pouco. Monta-se, a partir daí, uma frente oposicionista forte, ao ponto de abalar as estruturas do Palácio de Karnak.
Os três senadores apostaram na inexpressividade eleitoral do vice-governador Zé Filho. E tanto se entusiasmaram com o plano que viram nele, também, a possibilidade de derrotar o governador Wilson Martins na disputa pelo Senado. Ou de engessá-lo no governo. Com isso, abririam caminho para a reeleição do senador João Vicente Claudino.
Tudo certo, tudo combinado. O governo acusou o golpe. Chegou-se mesmo a especular, nesse meio tempo, dada a articulação dos senadores, que Wilson Martins estaria reticente em relação à sua candidatura ao Senado. O que os três senadores não contavam era com o contragolpe. E que ele viesse tão rápido.
Como vem se dando o contragolpe: através da reaproximação do governador Wilson Martins com o tucano Sílvio Mendes e da aproximação deste com o vice-governador. Consequentemente, uma reaproximação do PMDB com o PSDB, avalizada pelo PSB de Wilson Martins, um ex-tucano da gema.
Através dessa rearrumação política, tanto o PSDB pode apoiar a candidatura de Zé Filho ao governo, indicando o candidato a vice, como ocorrer o contrário - Zé Filho apoiar o tucano Sílvio Mendes à sucessão de Wilson. Numa ou em outra hipótese, as forças políticas piauienses estarão equilibradas para as eleições do próximo ano.
Por:Zózimo Tavares/180graus
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