O quadro sucessório para o governo do Piauí em 2014 está bastante claro, neste momento: dois grupos da mesma base aliada, que venceram as eleições em 2010, pretendem disputar a eleição. De um lado, os três senadores João Vicente Claudino (PTB), Ciro Nogueira (PP) e Wellington Dias (PT) estão unidos em torno da candidatura do senador petista e do outro, o governador Wilson Martins (PSB), em caso de renunciar, será candidato ao Senado numa dobadinha com o vice Zé Filho (PMDB). Sempre se disse que quando não existe oposição a própria situação se divide numa disputa do poder. A constituição desses dois blocos em disputa é apenas a repetição de fatos históricos relativos à hegemonia do poder. No tempo dos governos militares onde governadores saiam do bolso do colete do presidente da República, a Arena era tão hegemônica que rapidamente se transformava em Arena 1, Arena 2 e até Arena 3, para poder acomodar as forças governistas de então. Isso se deu também com o antigo MDB que deu lugar ao PMDB que, de tão agigantado com o alvorecer da Nova República, se transformou em várias células. Naquele tempo dividindo a glória e os bocados do eleitorado então oposicionista. Essas situações, como a divisão da base governista em duas facções, encerram em certos trechos da história algumas peculiaridades. A mais recente no Piauí ocorreu em 1994 quando o então senador Hugo Napoleão abriu mão da condição de candidato imbatível ao governo indicando Átila Lira para disputar com o candidato Mão Santa que não tinha nem cinco por cento da preferência do eleitorado. Esqueceram de combinar com o eleitor. Fonte: Portal AZ Edição Blog do Pessoa
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