O prédio do Sindicato dos Instrutores e Funcionários de Autoescolas do Piauí foi alvo de tiros na madrugada desta segunda-feira (5). A denúncia foi feita pelo presidente da entidade, José Gilberto Cardoso Silva. Cinco balas atingiram o prédio na avenida Gil Martins, distante dois quarteirões do Grupo de Repreensão ao Crime Organizado (Greco), na zona Sul de Teresina (PI).
Fotos; Yala Sena/Cidadeverde.com
Gilberto Cardoso acredita que os tiros sejam uma intimidação contra a greve da categoria, iniciada na segunda-feira da semana passada. "É uma intimidação não só para o sindicato, mas para toda a categoria", afirmou.
O sindicalista diz ainda que já havia recebido outras intimidações. "Na semana passada, estávamos com 100 trabalhadores no pátio do Detran quando escutamos proprietário de autoescola dizer que vai fazer de tudo para acabar com o sindicato. Isso é uma tentativa de intimidação".
Uma porta de metal e outra de vidro foram atingidas. Estilhaços de bala foram encontrados dentro do imóvel.
O presidente do sindicato foi ao 13º Distrito Policial registrar ocorrência e até a Central de Flagrantes para pedir um exame de balística.
Greve
Os funcionários de autoescolas negociam reajuste de 15%, com congelamento do tíquete alimentação. Segundo eles, os patrões ofereceram 9%.
Hoje são 2.700 trabalhadores no setor, sendo 1.200 instrutores, que ganham R$ 870.
Um dos argumentos da categoria é de que as autoescolas do município de Picos já estariam pagando o valor pedido em Teresina.
A Superintendência Regional do Trabalho pediu uma trégua de cinco dias aos grevistas, que prometem retomar o movimento na quarta-feira se não houver um acordo. "Há rumores de 1.200 exames estão parados", estima Gilberto Cardoso.
Por: Blog do Pessoa com informações e imagens do Cidadeverde.com
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