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Vice governador Zé Filho |
A mídia destacou anteontem informação atribuída ao governador Wilson Martins de que o candidato por ele a ser apoiado em 2014 para o governo do Estado deverá ser aquele melhor avaliado nas pesquisas de intenção de voto. Isso cheira a gritante contradição porque o próprio chefe do governo, não faz muito tempo, chegou a declarar publicamente, na cidade de São João do Piauí, que o candidato de sua preferência seria do PMDB. Na ocasião, Wilson deixou o vice-governador Zé Filho em palpos de aranha, uma vez que as palavras de Wilson deixaram em aberto o nome do PMDB a ser escolhido. Os especuladores de plantão não incluiram o vice-governador, que na linha de sucessão, se acha no direito de pleitear a reeleição, em caso de renuncia do próprio Wilson. Apontaram que o governador atual estaria insinuando sua preferência pelo deputado federal Marcelo Castro, presidente do diretório regional do PMDB. Claro que as coisas foram recolocadas no devido lugar porque se entendeu que Wilson estaria dando um recado a Zé Filho que durante os três primeiros anos de gestão sempre procurou se distanciar do Palácio de Karnak. Zé Filho, hoje, não falta a um ato público presididido por Wilson Martins. Mas o que é estranho na nova proposta de Wilson Martins é se observar que ele estaria querendo se valer de um critério que em 2010 ele próprio questionou. À epoca, Wilson Martins não teria sido candidato se essa modalidade de aferição de candidatura o então governador Wellington Dias tivesse colocado em prática. Algum apressado articulista seguramente diria que ontem, Wilson Martins tentou rifar Zé Filho da disputa. O problema é que, se realmente renunciar para disputar o Senado, Wilson já não terá força e caneta na mão para dizer o que deve ser feito a partir de abril. A palavra e o comando serão de Zé Filho.
Fonte Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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