Inconformismo

Imagem ilustrativa 

Prezado Carlson. 

Venho através deste canal solicitar até pelo amor de Deus que se compadeça da situação em que vivem os vizinhos de um conhecido bar da Avenida Pinheiro Machado (Bar Spring) por conta de uma demanda que acredito ser geral em toda a cidade: A falta de educação e o desrespeito por parte daqueles que ligam o som do carro a todo volume demonstrando total ignorância e que a preocupação com a perturbação alheia é simplesmente ignorada. Concordo plenamente que todos tem o direito de se divertir, não critico quem curte suas músicas pois gosto é uma questão estritamente particular e todos merecem se divertir. Porém, a questão é que não há limites para os paredões infernais. Não se pode sentar pra conversar, assistir TV  dormir, não se pode fazer nada, exceto ficar odiado. De antemão já digo que ligar para o 190 não tem adiantado. 
Um dos perturbadores mais assíduos é exatamente um PM do DETRAN que, assim como os outros, não vê empecilhos pra perturbar a sua perturbação. Sem falar que os malfadados paredões dispõem de modernos controles remotos que são imediatamente acionados pra desligar o som quando alguma viatura é avistada. Na vizinhança existem idosos, crianças, inclusive bem em frente ao referido bar há uma senhora que cuida de uma criança especial aluna da APAE. 
Todos são vítimas dessa truculência. Me nego a acreditar no entanto que haja conivência por parte das autoridades, não acredito nisso. A maior culpa disso tudo, a meu ver, é do dono do estabelecimento. Este sim é conivente pois permite a utilização de som, sendo que a rua nem é sua, é de todos. Estou lhe recorrendo porque desde sempre e, ainda mais agora como parlamentar, reconheço na sua figura um dos cidadãos mais atuantes e representativos da sociedade parnaibana. Meu desejo não é acabar com tudo, quero apenas paz. Peço que abrace a causa de nossa comunidade ou que pelo menos encaminhe a alguma outra autoridade (juiz, promotor, delegado, policial, sec. de segurança, comandante geral da PM, vice-governador, deputada). Alguém há de se compadecer conosco. 

Rogo a Deus por isso. Muito obrigado.