Ele vai sair. Batista Filho, gerente de futebol do Parnahyba, reuniu-se com a diretoria do clube, na noite desta segunda-feira (1º), e ficou acertado que só continua no cargo até o jogo contra o Gurupi, pela quarta rodada da Série D do Campeonato Brasileiro, no dia 14. Até lá, a diretoria deve se movimentar para encontrar outra pessoa para desempenhar a função.
O desejo de Batista de sair dos quadros do Parnahyba não é recente. Incomodado com a situação financeira do clube e os diversos problemas vividos desde o início da temporada, o gerente de futebol demonstra sua insatisfação publicamente desde o fim do Campeonato Piauiense. Até o momento, ele se sustentava no cargo para ajudar o time, mas agora resolveu dar um ponto final na relação.
- É muito desgaste, cansativo, ocupa muito da sua vida pessoal. Futebol profissional é muito complicado, principalmente da forma como está – diz ele.
As reclamações de Batista, além do desgaste da função, giram também em torno da questão financeira. Com 5 meses de salários atrasados e alguns empréstimos feitos para o clube ainda em 2012, ele diz que está perdendo dinheiro com a situação, algo que ficou insustentável. Ainda assim, ele compreende o quadro atual do Parnahyba.
- Eu sei que é difícil do jeito que está, é muita dívida, algumas coisas eu tiro do meu bolso. Eu amo o clube, mas tudo tem limite. Estou me desgastando e ainda gastando o próprio dinheiro – afirma.
A reunião que selou a saída de Batista do Tubarão se estendeu por toda a noite desta segunda-feira (1º). Atendendo a um pedido dos diretores, o gerente de futebol decidiu permanecer no cargo até o próximo dia 14, quando o Parnahyba enfrenta o Gurupi, pela Série D.
- Disseram que não tinham conseguido arrumar outra pessoa, então eu fico até esse jogo, para ajudar. Até lá eles arrumam alguém, eu quero descansar – finaliza.
Com Batista no clube, o Parnahyba conquistou os títulos piauiense de 2012 e 2013. O diretor de futebol era o homem que definia as contratações do clube, além de ser peça importante na relação entre jogadores e diretoria, principalmente nos momentos de paralisação por salários atrasados.
Fonte: G1 Piauí
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