Antes de mais nada, gostaríamos de agradecer a atenção do pessoal da AZUL/TRIP, através da pessoa do Marcelo Bento Ribeiro, diretor de planejamento de linhas da AZUL/TRIP. Agradecemos também a todos os usuários do "Voa Parnaíba" que solicitaram pessoalmente essas respostas tão importantes para a nossa causa.
Segue abaixo a resposta do Sr. Marcelo Ribeiro. Mais abaixo segue a resposta que enviei ao Sr. Marcelo com NOVAS PERGUNTAS em busca de um entendimento ainda mais profundo sobre a questão.
Em nome da Azul, respondo suas perguntas sobre Parnaíba. Seguem abaixo.
- Qual é o atual estágio de implantação de um voo AZUL/TRIP em Parnaíba?
Entendemos que Parnaíba é um dinâmico polo turístico e empresarial que poderia exercer mais ainda de seu potencial com a implantação de serviços aéreos adequados. Por sua vez, a Azul, operando 100 destinos no Brasil, tem em seu DNA um interesse genuíno pelo desenvolvimento de serviços regionais. No entanto, a empresa tem uma capacidade limitada de expansão a cada ano, e Parnaíba não faz parte de nosso plano de expansão para 2013.
Azul e TRIP ainda estão completando seu processo de fusão, e com isso, o plano em 2013 é consolidar as operações conjuntas das empresas, expandindo em novos mercados apenas onde já tínhamos compromissos assumidos. De toda forma, a maioria dos aeroportos não servidos não estão aptos a receber um voo comercial regular, cumprindo 100% das exigências dos órgãos reguladores. É muito importante que se inicie um trabalho de avaliação e preparação do aeroporto, plano de investimentos, e capacitação de seu pessoal. São processos lentos por natureza, que requerem dedicação e planejamento antecipado, e que não dependem da Azul/Trip, e sim das autoridades nas mais distintas esferas.
- Quais são os critérios adotados pela AZUL/TRIP para mensurar a demanda de um novo destino?
Usamos uma série de informações, como dados econômicos e populacionais do IBGE, estatísticas de transporte rodoviário e terrestre, perfil econômico da região, e dados das associações comerciais e de hotéis. Com esses dados fazemos estudos de custos, tráfego, e receita. Por último, temos que ter aeronaves disponíveis e bem posicionadas para operar a ligação.
- Como vocês enxergam os incentivos hoje existentes para a aviação regional no Nordeste? Eles são atraentes? O que mais poderia facilitar a vinda das companhias aéreas?
Não existem incentivos estabelecidos para a região como um todo. Os estados têm iniciativas individuais, usando principalmente a redução de ICMS sobre o combustível consumido, como forma de suporte econômico a novas rotas. O Piauí pode buscar oferecer tal arranjo, o que sem dúvida torna mais atraente a adição de novo destino no estado.
Agradecemos o interesse por ter a Azul/TRIP a serviço de Parnaíba e esperamos ter a oportunidade de servir à cidade num futuro próximo.
Atenciosamente,
Marcelo Bento Ribeiro
Planejamento de Linhas - Diretor
RESPOSTA DO VOA PARNAÍBA
Oi Marcelo, boa tarde!
Antes de mais nada, obrigado pelo seu retorno. Sabemos que a implementação deste voo não depende apenas das companhias aéras. Neste momento queremos exatamente entender melhor o processo para podermos atuar com eficiência junto às várias partes envolvidas.
Se você puder nos dar mais alguma atenção, existem algumas questões que gostaríamos de entender um pouco melhor:
- Azul e TRIP ainda estão completando seu processo de fusão, e com isso, o plano em 2013 é consolidar as operações conjuntas das empresas, expandindo em novos mercados apenas onde já tínhamos compromissos assumidos. De toda forma, a maioria dos aeroportos não servidos não estão aptos a receber um voo comercial regular, cumprindo 100% das exigências dos órgãos reguladores. É muito importante que se inicie um trabalho de avaliação e preparação do aeroporto, plano de investimentos, e capacitação de seu pessoal. São processos lentos por natureza, que requerem dedicação e planejamento antecipado, e que não dependem da Azul/Trip, e sim das autoridades nas mais distintas esferas.
A informação que tínhamos é que o aeroporto de Parnaíba estaria 100% pronto para receber os voos regulares, mas é possível que estejamos enganados. Você saberia dizer o que falta para o nosso aeroporto?
- Usamos uma série de informações, como dados econômicos e populacionais do IBGE, estatísticas de transporte rodoviário e terrestre, perfil econômico da região, e dados das associações comerciais e de hotéis. Com esses dados fazemos estudos de custos, tráfego, e receita. Por último, temos que ter aeronaves disponíveis e bem posicionadas para operar a ligação.
Você saberia me dizer como Parnaíba está sendo avaliada dentro desses critérios? Somos deficientes em que? O que precisa evoluir para que Parnaíba ganhe maior competitividade junto aos planos de expansão da AZUL/TRIP?
- Não existem incentivos estabelecidos para a região como um todo. Os estados têm iniciativas individuais, usando principalmente a redução de ICMS sobre o combustível consumido, como forma de suporte econômico a novas rotas. O Piauí pode buscar oferecer tal arranjo, o que sem dúvida torna mais atraente a adição de novo destino no estado.
Ha algum incentivo em especial que você ache que seria especialmente atraente?
Muitíssimo obrigado pela sua atenção,
DIogo Bethonico
Administrador do "Voa Parnaíba".
Por: José Wilson
Jornal da Parnaíba com informações di Facebook "Voa Parnaíba
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