Se você é brasileiro, além de não desistir nunca, provavelmente deixou para a última hora a compra do presente do Dia dos Namorados. O plano que tem em mente é usar a hora do almoço para ir ao shopping, afinal, as lojas estarão vazias. Na sua cabeça, todo mundo vai almoçar de casalzinho deste dia 12 de junho, por isso a estratégia de shopping é uma ótima.
Errado, errado, errado.
Hoje o shopping estará lotado de gente que disse para a cara metade um "não vou poder almoçar porque tenho uma reunião", mas na verdade estará suando frio tentando encontrar o presente na horinha do lanche. Para você, tia Gabi (beijo, Clarice!) oferece uma solução. Uma não. Na verdade, três.
Tática de guerra 1: encomendar à distância.
Ligue para a loja que a namorada ou namorado mais gosta e peça para falar com a vendedora mais simpática. Descreva o perfil do presenteado: tamanho que veste, cores que gosta. Peça uma sugestão de presente. Aceite uma das opções dadas e peça para embrulhar. Combine um horário e passe no shopping no final do dia só para pagar o pacote e colocar no carro. Vai dar para fazer toda a função dentro do tempo cortesia de estacionamento e você ainda mantém o horário do almoço intacto.
Daí você me pergunta: "mas como é que eu vou dar algo sem nem ver o que é?". Simples, amigo. Quando a pessoa abrir o presente, puxe um sorriso falso e diga que ficou ansioso pensando no que escolher, por isso pediu ajuda da vendedora. Só não esqueça de dar um gorjeta extra para a tal vendedora e exigir que ela leve para o túmulo a história de como o presente foi comprado.
Tática de guerra 2: compre online.
É claro que se você comprar o presente agora ele não vai chegar até a noite, mas a culpa não é sua, mas dos Correios. Os Correios, se fossem uma pessoa, viveriam com orelhas vermelhas. Agora, aceite o conselho da tia Gabi (beijo, Clarice): não tente dar migué e mentir que comprou o que não comprou. Ofereça uma prova de que está falando a verdade. Vale imprimir uma foto do produto comprado e colocar dentro de um cartãozinho com chantagem emocional: "seu presente não chegou a tempo, mas vou compensar te enchendo de beijos até que chegue às suas mãos". Funciona. Eu já caí nessa.
Tática de guerra 3: banque o esbanjador.
Essa eu deixei por último porque é arriscada e só deve ser usada em casos extremos. O negócio aqui é mentir que queria ter certeza que o presente iria agradar, por isso deixou para a cara metade escolher. Aí você entra no shopping, entra o cartão de crédito e reza para que a conta saia baixa. Se não sair, é bom lembrar, a culpa é sua.
Fonte: Blog da Gabi
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