“E mesmo depois de tanta inveja,
sobrevivendo a tanta mediocridade, aproveitando de tantas futilidades, fingindo
e acreditando viver numa falsidade
viramos, exclamamos, falamos... e até batemos no peito e dizemos eu sou
feliz ( Poeta, pensador, contista, de Lagoa Santa/MG,
Mateus Maciejewsky).
Ao ler o texto acima, lembrei-me de um
ex-ministro condenado pela justiça como chefe dos mensaleiros, quando esteve no
Piauí recentemente, declarou na imprensa que o “mensalão” nunca existiu e que a
inflação do momento também não existe e que ambos, mensalão e inflação, são
invenções das “zelites”, da imprensa e da oposição, para desestabilizar o partido
dele.
“Na vida, o olhar da opinião, o contraste dos interesses, a luta das
cobiças obrigam a gente a calar os trapos velhos, a disfarçar os rasgões e os
remendos, a não estender ao mundo as revelações que faz à consciência”; assim
entendo como uma sensação penosa, o esforço dos governantes do País de quererem
nos passar que de repente o Brasil virou o “País das Alíces”, o País das “Mil
Maravilhas”, sem problemas na educação, na saúde, na segurança... um País sem
corrupção...
Existe o ideal e o real. O ideal seria o País citado anteriormente. O
real é que a classe média brasileira entendeu que se o País pode construir
estádios de primeiro mundo, pode também construir escolas, hospitais, postos
policiais e outras coisas, também de primeiro mundo. A pergunta é, então por
quê não fazem?
Um político disse certa vez, “faça o que o povo gosta e não o que o povo
precisa”.
O povo brasileiro gosta de futebol, gosta! Porém, também está precisando de uma saúde melhor, uma educação melhor e uma melhor segurança. A juventude esclarecida está na RUA, clamando por tudo isso, porque entendeu o ENGODO gerado nos últimos anos. A corrupção sempre existiu no nosso País, só que agora ela foi institucionalizada. Então, “Viva a democracia, em meu País também quero essa democracia”.
O povo brasileiro gosta de futebol, gosta! Porém, também está precisando de uma saúde melhor, uma educação melhor e uma melhor segurança. A juventude esclarecida está na RUA, clamando por tudo isso, porque entendeu o ENGODO gerado nos últimos anos. A corrupção sempre existiu no nosso País, só que agora ela foi institucionalizada. Então, “Viva a democracia, em meu País também quero essa democracia”.
Por Eudes Barros
Professor Universitário (UFPI)
eudesbar@yahoo.com.br
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