24 de mai. de 2013

Dona Mana Moraes Sousa: O sonho não realizado


Todos os órgãos ligados ao Sistema FIEPI (Federação das Indústrias do Estado do Piauí) mantiveram suas atividades paralisadas, na segunda feira (20), em sinal de respeito e sentimento de pesar pelo falecimento da Srª Maria do Carmo de Oliveira Sousa, popularmente conhecida como Dona Mana, mãe do atual presidente da FIEPI e vice governador do Piauí, Antônio José de Moraes Sousa Filho. Ela era  esposa, portanto, do ex-deputado federal e que por quase 30 anos também presidiu a FIEPI, Antônio José de Moraes Sousa, que também desempenhou 5 mandatos de deputado estadual. Além do vice Governador, ela deixa ainda as filhas Janete e Ana Paula.
Dona Mana  faleceu sábado, em Teresina, sendo sepultada na tarde do mesmo dia, no cemitério Igualdade, em Parnaíba. Vítima de câncer, do qual fazia tratamento desde dezembro de 2012, no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, ela morreu sem poder realizar o sonho que vinha acalentando nos últimos meses e do qual falava aos amigos mais próximos:voltar a morar em Parnaíba, na residência onde criou os filhos e durante anos viveu com o esposo, Antônio José, falecido em dezembro de 2011, aos 74 anos, de falência múltipla dos órgãos.
Meses antes  de perder o marido, Dona Mana havia perdido a mãe, dona Elita Rocha Oliveira, que morreu em Recife, onde morava, aos 93 anos.
Foi dos mais importantes o papel desempenhado por Dona Mana nas campanhas políticas do marido e do filho, que também foi prefeito de Parnaíba, tendo ela ocupado papel preponderante de assistente social, mesmo ser exercer função alguma na administração municipal.
Seu nome por diversas vezes chegou a ser cogitado para disputar mandatos eletivos, seja no Executivo ou no Legislativo, tendo ela sempre se esquivado de assumir candidaturas. Satisfazia-se em receber os menos assistidos em sua residência, a quem atendia sempre de bom grado, recebendo por isso o reconhecimento da população.
Embora mais discretamente, até mesmo por conta dos problemas de saúde, dona Mana nunca deixou de receber  quem a procurava em sua residência, quando eventualmente se encontrava em Parnaíba, papel que sempre desempenhou independentemente de estarem ou não em campanhas políticas o marido e/ou o filho.
Com a morte de Dona Mana perdem bastante aqueles que com ela mantinha convivência mais aproximada, principalmente o filho que desempenha funções públicas e que, certamente, sentirá falta da conselheira de todas as horas e da mãe, cujo vazio deixado será para sempre impreenchível.

Por Bernardo S

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