3 de mai. de 2013

Com projeto alterado, Porto de Luis Correia será usado para exportação


O Porto de Luis Correia no litoral do Piauí não será mais de Cabotagem. O governo modificou o projeto.

Agora, segundo o que foi apresentado pelo secretário dos Transportes, Avelino Neiva ele será para exportação e poderá receber navios de grande porte. A informação foi passada pelo governador Wilson Martins a imprensa, durante visita que ele fez as obras da nova ponte sobre o rio Poti no Shopping Natureza. Martins confirmou que o projeto foi alterado e, ao invés de seis metros de profundidade o calado do Porto terá 12 metros.
“Não teria sentido um porto de Cabotagem, se daqui a um mês eu estarei inaugurando a 1ª etapa da ZPE( Zona de Processamento de Exportação). Seria inadmissível”, disse o governador. Ele falou também, que, o Porto servirá para escoamento de toda a produção dos Cerrados, além do minério, gás e outros produtos.
R$ 480 MILHÕES
Pelo novo projeto, o Porto vai consumir R$ 480 milhões, recursos do governo federal. Inicialmente, serão liberados R$ 180 milhões para o serviço de dragagem É a 5ª vez que o projeto do porto é alterado desde o seu lançamento ainda no império.180graus

PS: "ME ENGANA QUE EU GOSTO". ESTE DEVERIA SER O NOME DO PORTO
Comentário do leitor, engenheiro Rafael Tavares Silva:
Entendo... Fazer logo a dragagem, hein governador??? 
Na minha opinião a dragagem deveria ser uma das últimas atividades ( ou pelo menos o fim da atividade coincidir com o fim das obras de superestrutura ) e não a primeira. Se não, quando o porto começar a operar, parte do que dragou já vai ter aterrado. 
Ao menos contrate o serviço "por resultado", ou seja, preço fechado para determinada profundidade, independente de quantas vezes a draga precisar ser utilizada. É assim que grandes empresas privadas fazem para minimizar a possibilidade de serem ludibriadas.
Para quem não sabe, esta é umas das atividades de engenharia de mais difícil controle na medição da obra executada. Uma das atividades onde mais se "rouba" o contratante (ou seja, o seu dinheiro, Sr. Contribuinte). 
Quem vai acompanhar o quanto dragou? Quem vai saber qual o volume de material retirado? Num tem Ministério Público ou Tribunal de Contas que consiga fiscalizar.
Isso tá "cheirando" mesmo é a dinheiro para financiar campanha nas próximas eleições... 
E a pergunta principal: Como é que a produção dos cerrados virá para o Porto de Luís Correia? Cadê as estradas, governador??? Eu sei que a classe política só anda de avião, mas um dia experimente andar atrás de um comboio de carretas bi-trem carregada de soja. Alguém já fez a conta se num é mais barato construir uma ferrovia que ligue a A ZPE a Sobral (recuperando a antiga ferrovia que já ia até Granja)l e de lá alcançar o Porto do Pecém pela Ferrovia da Transnordestina, que investir meio bilhão num porto (que, na prática, vai custar muito mais)? Ou mesmo um porto de cabotagem?
Num tem nada mais lógico que a produção do Cerrado ser exportada por Itaqui, Pecém e talvez Suape (já existem, ou estão em construção as obras de estruturas) e produtos da ZPE serem exportada pelo Porto do Pecém.
Fora isso é Bairrismo. Estão querendo força a barra e deixar a lógica de fora em prol de um projeto ultrapassado. 
O Porto de Luís Correia perdeu o "timing"...

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