23 de mai. de 2013

CASO FRANCIELE: Acusado, pai não fala e fecha comércio


A jovem Franciele de Almeida voltou a se manifestar em seu Facebook no início da tarde desta quinta-feira (23/05). Ela usou o mesmo espaço na rede social para acusar o pai e o padrasto pela prática de abuso sexual contra ela e a irmã, Graciele de Almeida.
O caso ganhou grande repercussão após ser divulgado no 180graus. A jovem que é de Piracuruca, mas mora hoje em Parnaíba, vem lutando na justiça para que os homens que ela acusa de violência sexual sejam responsabilizados.
O caso já vem sendo investigado pela polícia e estaria segundo a jovem, parado há algum tempo. Com a repercussão do caso, a própria delegacia geral de Polícia do Piauí se comprometeu em acompanhar o caso.
No texto de hoje, ela começa falando que não tem nada a provar, já que apenas decidiu compartilhar fatos da sua vida, para que sirvam como exemplo para outras pessoas que são vitima deste tipo de violência também possam denunciar em busca de justiça.
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Post feito por Franciele nesta tarde
EMPRESÁRIO FECHA COMÉRCIO
A reportagem do site de Parnaíba, ProParnaíba, foi até a cidade de Piracuruca, na tentativa de ouvir o empresário Francisco das Chagas Silva Machado. Em um dos pontos comerciais do empresário, a repórter Tacyane Machado encontrou as portas fechadas. Na rua onde Francisco mora, ele não apareceu. A informação da reportagem é que ao saber da movimentação, o empresário decidiu não sair na rua. Desde que o caso foi revelado, o 180graus também tem procurado Francisco das Chagas, mas em nenhum momento as ligações feitas ao celular do empresário foram atendidas.
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Franciele denunciou o pai em seu Facebook
O comércio do empresário fica localizado na Rua Senador Gervásio, nº 290, no centro da cidade de Piracuruca. De acordo com informações de populares, todos os dias o estabelecimento é aberto pela manhã e tarde.
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Comércio do empresário está fechado em Piracuruca
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Ao saber que reportagem estava na cidade, empresário não apareceu na rua
GRAVAÇÃO PODE NÃO TER VALOR
A reportagem também foi na delegacia de Piracuruca. O delegado responsável pelo inquérito policial, Ricardo Oliveira, disse que não daria nenhuma informação buscando resguardar as provas e como maneira de não alterar nenhum fato até o término do inquérito são sigilosas. Ricardo Oliveira negou qualquer tipo de morosidade por parte das autoridades policiais, afirmando ainda que tudo está correndo dentro do previsto. O delegado seguiu dizendo que para que seja feito um bom trabalho é preciso que provas sejam colhidas e analisadas.
Quanto à gravação de uma ligação telefônica, o delegado disse que está dificilmente deverá ser utilizada por não se tratar de uma interceptação telefônica feita através de ordem judicial. E por isso, é preferível que se utilizem outros meios de prova para dar embasamento à investigação. A previsão é de que ao final do inquérito o acusado, o empresário Francisco das Chagas, seja ouvido, e que no mês de junho os autos sejam finalizados.
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Na delegacia de Piracuruca, delegado não quis falar 
Já no Fórum Dr. Walter Spindola e Silva, a reportagem foi recebida pela Promotora de Justiça Everângela Araújo Barros, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Piracuruca, que comunicou que não poderia dar mais informações sobre o caso por orientações da Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí e também para não agravar a situação dentro do âmbito familiar.
Mas, de acordo com a representante do Ministério Público, ela só poderá emitir algum parecer quando receber o inquérito concluso da Polícia Civil. Ela disse ainda que vem acompanhando de perto o caso da jovem Maria Franciele, desde que assumiu a promotoria em Piracuruca, que foi em janeiro de 2013.
Fonte: Com informações de ProParnaíba
Publicado Por: Apoliana Oliveira

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