Caminhoneiros chamam a imprensa para motivar recebimento de encargos

Imagens: Denílson Freitas/Blog do Pessoa

Mais de 20 pessoas, entre caminhoneiros e familiares, estão com seus caminhões e cargas de milho parados há pelo menos 15 dias no posto São Raimundo que fica as margens da BR 343, de acordo com os caminhoneiros, não foi possível descarregar o produto devido à grande quantidade de caminhões e a pequena capacidade de operação do posto da CONAB (Companhia Nacional de Abastecimento) em Parnaíba.

O impasse na questão se dá pelo não cumprimento da lei, que estabelece que as empresas devam pagar um real à hora por estadia dos caminhoneiros. O prazo máximo para descarga é de cinco horas após chegada ao destino. A empresa Perone teria contratado às transportadoras Bom Jesus e a Mil e Quinhentos que contratou 19 caminhoneiros autônomos para o serviço.

Até o fim da tarde desta terça feira (21/05) os envolvidos aguardavam uma ordem judicial, mas nossa reportagem não teve acesso ao conteúdo e nem ao posicionamento da justiça. A responsável pelo pagamento da estadia, que até o momento ainda não se sabe, deve cumprir o pagamento na forma da lei federal 11. 442 de 05 de Janeiro de 2007 Art. 11 Parágrafo 5 e 6.

Por conta disso os caminhoneiros que alegam não ter onde ficar tiveram que improvisar alojamento, usando o posto de combustíveis como suporte para suas necessidades, segurança e outras providências. Eles não querem se identificar por medo de represarias, mas dizem não voltar atrás da decisão de cobrar seus direitos. 

Na Conab, o gerente Luis Glairton Aguiar Oliveira, disse que o caso envolve as transportadoras e os caminhoneiros e por isso não pode fazer nada, somente aguarda a decisão judicial. “Os produtores e a Conab se sentem no prejuízo sem poder fazer nada”. Argumentou o gerente.

Por: Denílson Freitas/Blog do Pessoa