No início
deste mês, o projeto Ilha Verde, apoiado pela Fundação SOS Mata Atlântica, por
meio do Programa Costa Atlântica, deu início as suas atividades com o
lançamento do projeto em cada um dos três grupos organizados que serão
acompanhados.
No último
dia 08, a CIA representada por Fátima Crespo e Leandro Inakake, e o Grupo de
Pesquisa, Ensino e Extensão Cajuí, representando pelos integrantes Flávio
Crespo, Rodrigo Lima e Vicente Neto, fizeram três reuniões com algumas famílias
do Labino, do grupo informal de artesanato da Pedra do Sal e na Associação de
Moradores dos Tatus. As reuniões tinham como objetivo sensibilizar as
lideranças sobre a nova proposta de ação que será implementada nestas
comunidades, convidando a comunidade para participar da reunião de lançamento
do projeto, ocorrida nos dias 15 e 16 de março.
Nas reuniões de
apresentação realizadas junto ao grupo informal de artesanato, na sede da
Associação de Moradores e Pescadores da Pedra do Sal, no dia 15 de março e na
Associação de Moradores dos Tatus, realizada no dia 16 de março, os seguintes
pontos foram realizados:
- apresentação dos
participantes;
- histórico da CIA e
a relação com a comunidade; e
- o projeto Ilha
Verde.
Segundo Leandro
Inakake, o projeto Ilha Verde possui três grandes objetivos:
- Assessorar três
grupos, principalmente para a autogestão;
- Promover quintais
produtivos, com fico na agroecologia; e
- Elaborar três
manuais de boas práticas de manejo para o murici, carnaúba e cajuí.
Na apresentação do
projeto o grande interesse foi na discussão dos quintais produtivos, pois
verificou-se que boa parte das pessoas possuem ou buscam realizar alguma
atividade que tem o alimento como objetivo e isso facilita a aproximação da
proposta com a realidade.
Ainda não foi
realizada a apresentação na comunidade do Labino, que será no dia 22 de março.
“A importância deste
projeto, que é uma continuação do RESEX Cajuí, é despertar o conhecimento das
comunidades fortalecendo com o conhecimento acadêmico, principalmente com a
discussão da agroecologia, para que possamos futuramente estar organizados para
lutar pelos nossos direitos, mas principalmente saber manejar os recursos
naturais que tanto utilizamos, pois isso é necessário para uma Reserva
Extrativista”, disse Leandro Inakake.
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