Audiência pública, realizada na manhã desta terça feira, na Câmara Municipal, que seria para ouvir a empresa AFG, (terceirizada que presta serviços à UFPI) a respeito de atrasos salariais, demissão de funcionários e outras demandas trabalhistas dos prestadores de serviços em Parnaíba, terminou por expor também uma série de problemas de denunciam a má gestão no Campus Reis Veloso.
“Pelo que foi exposto aqui, se a Universidade (Campus Parnaíba) fosse fiscalizada não estaria nem funcionando”, disse a presidente da Câmara, vereadora Neta Castelo Branco, para quem os problemas maiores do Campus de Parnaíba decorrem da má administração
.A audiência Pública foi requerida pelo vereador Carlson Pessoa e ouviu, além diretor eleito do Campus Reis Veloso, professor Alex Marinho, que vai assumir dia 22, o servidor Daniel Rocha, do Sindicato dos Servidores da UFPI, a estudante Vitória Régia Nascimento, do Centro Acadêmico de Matemática e o presidente do Diretório Acadêmico 3 de março, Fernando Max.
Dentre outras coisa, o presidente do D.A 3 de março informou que as faltas de condições de funcionamento de alguns cursos são gritantes, como é o caso do curso de fisioterapia, que ele frequente; o curso de engenharia de pesca, dentre outros, onde existem alunos, segundo ele, que têm que ir para o Ceará para ter aulas práticas.
“Até hoje nosso quadro de professores( 4º bloco) não está completo; a turma do 3º bloco está sem professores e tem gente se formando sem cursar determinadas disciplinas”, disse Fernando Max.
Ele denunciou ainda que existem hoje cerca de 30 aparelhos de ar condicionado sem funcionamento e que todos os extintores de incêncio estão com o prazo de validade atrasado em pelo menos um ano, no que foi corrido pelo professor Alex Marinho de que este atraso é maior, de pelo menos há 3 anos.
“O nosso Campus da UFPI é uma verdadeira bomba relógio”, disse o presidente do D. A “3 de março”.
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