A delegada de Proteção à Criança e ao Adolescente, Andréa da Graça Magalhães de Aquino, afirmou que a mulher presa acusada de raptar o menino Yan, de 4 dias, na maternidade do Hospital Municipal do Satélite, na zona Leste de Teresina, Debora Santos Carvalho, de 34 anos, já é casada pela segunda vez e tem dois filhos que estão na guarda do primeiro marido.
A delegada afirmou que a acusada vai ter que provar que abortou involuntariamente há três meses e para dar o primeiro filho ao segundo marido raptou o bebê do casal Francisca Eliene e Renato da Silva Fernandes, de 25 anos, se passando por enfermeira.
Andréa Magalhaes disse que Debóra Carvalho vai ser indiciado por sequestro do bebê e vai ficar presa na Penitenciária Feminina de Teresina. Apesar de acreditar que Debora Carvalho queria Yan para si, Andréa Magalhaes também vai investigar possibilidades do rapto ter sido feito para tráfico de crianças.
“Eu não estou segura de que Debora Carvalho estava grávida e abortou involuntariamente durante a gravidez. Ela a princípio negou o rapto da criança e não apontou em qual maternidade estava fazendo seu pré-natal. Ela vai ter que provar que tinha perdido sua criança e estava sofrendo depressão”, declarou a delegada.
O chefe de investigações da delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente Joattan Gonsalves, disse que Debora de Carvalho é auxiliar administrativa da Prefeitura de Lagoa Alegre do Piauí, mas morava em Teresina no bairro Aeroporto, na zona Norte da capital.
Segundo ele, a acusada subtraiu a criança da maternidade se passando por enfermeira, solicitou que o garoto fosse para a sala de pesagem acompanhando da avó da criança Irene da Silva Santos. Na hora da pesagem ela pediu para que Irene da Silva fosse pegar o cartão de vacinas e aproveitou a ausência para sair do hospital e pegar um moto táxi e ir até sua casa no aeroporto, onde ficou com a criança.
Segundo ele, Debora Carvalho disse que toda a sua família esperava pela chegada do recém-nascido.
Andrea Magalhães informou que já é o quarto rapto de crianças em hospitais e maternidade em 1 ano e meio. Segundo ela, já fora registrados os casos da criança Vitoria que foi raptada e levada para Fortaleza; do menino Marcos Vinicius que foi levado para o Mato Grosso; o caso de uma criança raptada na Maternidade Dona Evangelina Rosa e agora o rapto de um garoto na maternidade do Satélite.
“Graças a Deus nós temos conseguido recuperar essas crianças, mas os acompanhantes das mães precisam ter cuidado e não deixar os bebês nas mãos de outras pessoas. Não existe essa historia de levar o bebê para passear. Os hospitais e maternidades também devem ter câmeras de segurança. Eu fiquei assustada ao chegar na maternidade do Satélite solicitando as imagens para identificar a mulher que havia raptado a criança e não tinham esse equipamento lá”, afirmou a delegada.
Fonte: portal meionorte.com
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