Eletrobras vai acionar empresa que provocou apagão no litoral

O diretor de operações da Eletrobras, Marcelino Cunha Machado, explicou no Jornal do Piauí o que vem ocasionando a falta de fornecimento de energia elétrica que atingiu a muitos municípios do estado. Pelo menos Parnaíba e Teresina sofreram com blecautes nesta quarta e quinta-feira (13 e 14). 

Machado assegurou que a empresa tem um plano trianual de investimentos para o Piauí que está sendo implementado. Segundo ele, haverá três linhas de transmissão para a cidade de Parnaíba que funcionarão plenamente até o mês de junho deste ano. 

A respeito do tombamento dos três postes em um condomínio que ocasionou a falta de luz em todo o litoral piauiense no último dia 11, o diretor afirma que o Governo do Estado tem razão em acionar judicialmente a empresa. Segundo ele, a Eletrobras pretende acionar judicialmente a empresa responsável pela obra do condomínio, que segundo ele, teria alterado a estrutura que fixava os postes e tinha sido notificada por ter invadido a faixa de servidão de linha da Eletrobras.

“Já havíamos acionado a Advocacia Geral da União que representou em novembro de 2012. Paralisaram a obra e determinaram a multa de R$ 5 mil diário. Vamos aguardar sermos demandados juridicamente e vamos acionar a empresa que causou tudo isso”, garante.

Parnaíba

Machado explicou que o problema que atingiu Parnaíba nesta quarta e durou até a manhã desta quinta foi ocasionado por um problema no alimentador da rede e atingiu parte da cidade e três conjuntos habitacionais. Segundo ele, o problema foi causado por conta da chuva e dos ventos fortes, o que também aconteceu em Teresina. 

“Preventivamente, tomamos cuidado com a poda e modificamos o padrão da construção de rede. Estamos cuidando das árvores que tombam sobre a rede, mas não podemos interferir muito das que estão em terrenos de particulares”, pontua. 

Reclames

Até às 12h40, a Eletrobras contabilizava 640 reclamações de faltas de energia na capital. Marcelino diz que 36 equipes trabalham para solucionar o problema. “Se necessário for, colocaremos mais equipes, temos 120 funcionários”, diz. 

Carlos Lustosa Filho

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