Crise no Parnahyba

Como é de conhecimento de todos, quem trabalha de graça é relógio, isso na lógica, mas imagine se acabar a bateria? Claro que ele irá parar. Coisa que não está acontecendo em nossa cidade, ou melhor, com o único clube que representa nosso futebol no estado.

Isso mesmo, há sete meses os jogadores do Tubarão não recebem seus salários junto com tudo que é direito de um trabalhador. Por esse motivo os jogadores resolveram entrar em greve, uma opção de direitos deles, pois a lei oferece esse recurso, onde o trabalhador que não recebe seus proventos três meses seguidos pode abandonar o trabalho ou entrar em greve. Isso é um direito constitucional.

Agora vejamos ambos os lados, os trabalhadores (jogadores), diariamente se deslocam de suas residências alugadas ou da própria sede do clube, para realizarem suas atividades. Quando chega o final do mês nada de salários.

O presidente do Sindicado de atletas profissionais do Piauí, se mostrou muito indignado com a atual situação do Parnahyba Sport Club passa. Afirmou também que a crise não é somente em Parnaíba, mas em quase todas as cidades onde se tem clubes comprometidos com o campeonato estadual. Esses clubes estão agindo em pleno século XXI como trabalha escravo, pois por muitas vezes falta até mesmo alimentos para esses trabalhadores, afirmou Vasconcelos. E acrescentou que esses clubes recebem verbas públicas e é preciso maior acompanhamento dessa distribuição desse dinheiro, pois o que está acontecendo é uma falta de respeito com o trabalhador brasileiro e afirmou que essas informações já foram e serão novamente repassadas ao ministério público.

Agora torcedores, vamos ter paciência com o clube, pois somente cobramos e não sabemos o que se passa internamente com esses cidadãos.Vamos apoiar sem chamar de mercenários ou coisa do tipo. Pois quem gostaria de está trabalhando sem receber seus salários em dia. Uma pena que isso possa está acontecendo em nossa cidade, uma pena mesmo.

E olhem que o jogo contra o ABC já está se aproximando, e claro as cobranças aumentando, empenho e acima de tudo garra, mas imaginem como que se pode cobrar de alguém que até mesmo a alimentação está comprometida.

“Futebol é coisa séria, se não se tem seriedade abandone o futebol e procure exercer outra atividade”. Palavras de Vasconcelos Pinheiro. Eu assino em baixo.

MARIVALDO LIMA