19 de jan. de 2013

Travesti diz que foi agredida na boate Pró-Álcool em Parnaíba

Presidente da ONG Boneca de Pano Jessica, Sarita e o vereador Carlson Pessoa 
O travesti Sarita Rocha Costa, de 27 anos, procurou o vereador Carlson Pessoa(PSB) para denunciar que foi agredida por um segurança da boate Pró-Álcool, por volta das 5h do dia 13 de janeiro. 

Sarita relatou para o vereador Carlson Pessoa que após ser empurrada dentro boate, ela foi reclamar com um segurança, que não fez nada. Ao ir falar com o homem que a empurrou, o travesti diz que foi agredida por um segurança a mando da dona da boate, Lene. “E quando fui falar com Lene sobre a violência do segurança, a própria dona da boate começou foi a me agredir, rasgando parte da minha roupa”, comentou.

Depois disso, Sarita, que garantiu ter testemunhas, foi à delegacia fazer um Boletim de Ocorrência da agressão física. Para o travesti Jéssica Rodrigues, da ONG Boneca de Pano, que foi com Sarita até o gabinete do vereador Carlson Pessoa, a agressão na boate revela um fato que ocorre com frequência no local. 
Vereador vai acompanhar o caso e prometeu apoiar a ONG 
“É inaceitável travestis sofrerem violência dentro de uma boate que se diz GLS, e ninguém tomar nenhuma providência. Apesar de ser covardemente agredida, Sarita teve a coragem de denunciar. Poucos fazem isso. Nossa advogada está tomando todas as medidas judiciais para que a proprietária do estabelecimento pague pelo que fez. Não toleraremos nenhum tipo de abuso contra os travestis em Parnaíba”, disse Jéssica Rodrigues. O vereador Carlson Pessoa se comprometeu a acompanhar o caso de violência contra o travesti na boate parnaibana, situada no bairro do Carmo. 

O BP coloca-se a disposição da administração do estabelecimento para qualquer esclarecimento. 

Veja também o Boletim de Ocorrência


Um comentário:

  1. Olá caro Carlson. Cuidado para não se meter numa área que não é sua!! Deixe que a polícia cuide disso! se a moda pega, o seu gabinete vai ter fila de gente denunciando agressões, não só homossexuais mas também donas de casa que apanham do marido, pessoas que são assaltadas, briga nos bares e etc. Se o sr não atender outras pessoas dando atenção especial à este caso aí, isso vai caracterizar discriminação!! A não ser que o Sr ache que eles são uma super categoria como estão querendo fazer no congresso nacional. sou um leitor assíduo do seu blog, acompanho o que acontece na nossa cidade através deste. um abraço

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