Juiz Samuel Mendes Morais |
O Ministério Público, por sua corregedoria, deveria também investigar as razões pelas quais o mesmo processo dormiu em berço esplêndido na gaveta de uma de suas promotoras por exatos 263 dias, portanto, quase um ano. Sem falar nos seis anos em que a ação ficou mortinha, mortinha, entre 2004 e 2010, sem motivo aparente, o representante do Parquet pegou o processo no dia 17 de fevereiro deste ano só o devolvendo no último dia seis, com parecer da promotora Rita de Fátima T. Moreira de Souza.
É muito tempo para um processo ficar parado, sem qualquer manifestação. Nas alegações finais (feitas no dia 06.12.12), a promotora Rita pede a condenação dos suspeitos – uma oficial de justiça, seu ex-marido, um advogado, um ex-jogador de futebol e uma parenta da oficial de justiça – por envolvimento no que a própria Rita classifica de estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos para recebimento de seguro de uma pessoa dada como falecida.
Os suspeitos são apontados como beneficiários desse seguro junto à Caixa Econômica. A promotora demonstra que eles fizeram o seguro quando o ‘falecido’ já estava morto.
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