14 de dez. de 2012

Quem segurou a ação nebulosa?

Juiz Samuel Mendes Morais
O corregedor geral de Justiça do Tribunal de Justiça do Piauí, desembargador Paes Landim, está procurando saber quais e quantos foram os juízes que responderam pela 3ª. Vara Criminal, nos seis anos em que esteve afastado o juiz Samuel Mendes. Para tentar descobrir se houve conluio visando beneficiar os indiciados, uma oficial de justiça, um advogado e outros, na ação penal 206642/2004. Porque, justiça se lhe faça Samuel Mendes não tem nada com esse peixe apodrecido. 

O Ministério Público, por sua corregedoria, deveria também investigar as razões pelas quais o mesmo processo dormiu em berço esplêndido na gaveta de uma de suas promotoras por exatos 263 dias, portanto, quase um ano. Sem falar nos seis anos em que a ação ficou mortinha, mortinha, entre 2004 e 2010, sem motivo aparente, o representante do Parquet pegou o processo no dia 17 de fevereiro deste ano só o devolvendo no último dia seis, com parecer da promotora Rita de Fátima T. Moreira de Souza. 
É muito tempo para um processo ficar parado, sem qualquer manifestação. Nas alegações finais (feitas no dia 06.12.12), a promotora Rita pede a condenação dos suspeitos – uma oficial de justiça, seu ex-marido, um advogado, um ex-jogador de futebol e uma parenta da oficial de justiça – por envolvimento no que a própria Rita classifica de estelionato, formação de quadrilha e falsificação de documentos para recebimento de seguro de uma pessoa dada como falecida. 
Os suspeitos são apontados como beneficiários desse seguro junto à Caixa Econômica. A promotora demonstra que eles fizeram o seguro quando o ‘falecido’ já estava morto.

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