Sexta-feira, depois do tradicional café da manhã que oferece anualmente aos jornalistas, o ex-senador Heráclito Fortes lançou o ex-prefeito Silvio Mendes candidato a governador em 2014. Se a estratégia de Heráclito era repercutir na imprensa, deu certo porque embora ainda a dois anos do pleito, a imprensa não fala em outra coisa. Se fosse auxiliar do governador Wilson Martins, certamente levaria uma reprimenda porque o chefe do Governo, em boa hora, proibiu seus auxiliares tratarem de política partidária e, particularmente, de candidaturas para 2014. Wilson está certo. O Piauí tem mais o que fazer, até porque, os prefeitos eleitos em outubro passado, sequer foram empossados. Quanto ao lançamento em si, não custa lembrar que o PSDB, quando tinha dois terços dos votos na capital nunca conseguiu eleger um governador. Nem o próprio Silvio Mendes que perdeu a eleição de 2010 por mais de 300 mil votos. Agora, na eleição de Firmino, o PSDB mostrou que perdeu relativamente posição política na capital, empatando a eleição. Qual é a lógica que mostra que a esta altura uma candidatura tucana tem viabilidade eleitoral? O PSDB, como se sabe, conta apenas com o DEM e uma parte do PSD, partidos minúsculos, remanescentes do velho PFL de guerra e com esse contingente perdeu em 2002 com Hugo Napoleão, em 2006 com Firmino e na última eleição estadual com o próprio Silvio Mendes. De fato, lançar candidaturas intempestivamente pode ser muito conveniente apenas para o lançador. Dá mídia.
Fonte: Portal AZ
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