Eu sou a praça!
A praça de quem?
A praça do povo!
Qual povo?
O povo que inspira o amor.
Mas o amor sorriu e te abandonou
Como se não tivesse coração e nem imaginação
E te desprezou no mais profundo silêncio.
Mas eu sou a praça!
A praça de quem?
A praça dos poetas!
Dos poetas surdos, mudos e cegos?
Mas os poetas de desprezaram
No ardor do sol e na tristeza da noite
Esqueceram as sete artes e a lírica poesia
E te entregaram ao mundo desprezível
Mas eu ainda sou a praça, que no limiar da dor
Clama pela vida para fugir do fugaz presente
Poeta, poeta, por que me abandonaste?
Pois em minhas lápides, teu nome resistirá e irá te
imortalizar.
Autor: Eudes Barros
PHB: 26/06/2012
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