quem fazia serenata era a elite da sociedade;
quem tinha férias de 4 meses era quem estudava em escola particular porque em escola pública nem aula tinha como não tem hoje;
Não havia greve porque as empresas públicas e o serviço público eram mais cabides de emprego do que outra coisa e mais quem tinha acesso ao trabalho público era quem participava da elite que por coincidência era quem tinha acesso à educação de qualidade;
Nas cidade haviam poucos carros porque o trabalho era perto, a cidade era pequena, a tecnologia para locomoção ainda engatinhava;
Andava a pé pelas ruas como ainda anda ou já aprendemos a levitar? não tinha assalto? Conversa, assalto tinha só não era divulgado, estupro tinha de todo jeito mas tinha que ser encoberto para não prejudicar o casamento da moça e ai não se investigava e a moça sofria com um aborto e a família para preservar a imagem não queria investigação e escondia de todos a situação da filha. Pedofilia? esse crime era que devia ter mesmo mas como não podia queimar a imagem da família por conta de um parente pedófilo mandava ele para bem longe, mas não prendiam e nem puniam, apenas encobriam e mascaravam o criminoso que por sinal era de origem nobre.
Essa inocência toda que o escritor diz ter nessa época eu chamo de hipocrisia.
hoje em dia é que tá bom. Vemos gente de colarinho branco sendo preso, vemos cada vez mais o nome da família não ser maior que a lei, vemos que a educação privada é acessível aos mais pobres devido a existência de bolsas; vemos que a periferia tem acesso aos locais e ambientes que antes circulavam somente as elites. Essas mudanças geram uma desconstrução do que considerávamos como certo e justo. Que venham as mudanças e que a Lei e a justiça sejam para todos assim como a diversão, o lazer e a educação.
Por Júlio Evaristo
Extremosos. Nem tanto ao céu tampouco ao inferno. Um com excesso de glamour e o outro com um sul realismo de dar medo. Com uma pitada de verdade ousaram pintar um universo.
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