Com o fim das eleições municipais, os políticos começam a mirar o foco na direção de 2014 e junto com ele a pensar no rumo partidário. Não são poucos, os que pensam em mudar de partido, notadamente aqueles que não têm mandato.
Políticos como o ex-senador Heráclito Fortes, o ex-deputado Mainha, atual presidente do diretório estadual do DEM, o ex-senador Mão Santa, o prefeito de Paulistana Luiz Coelho e o deputado Robert Rios estão com planos de buscar uma nova sigla.
Na perspectiva de estar no governo em 2014, com a virtual renúncia do governador Wilson Martins (PSB) para se candidatar ao senado, o PMDB é o destino mais procurado por políticos que querem uma legenda segura para disputar um mandato.
Para o PMDB estariam migrando Heráclito Fortes, Mão Santa e Mainha. Hoje, Fortes vem se aproximando do vice-governador Antonio José de Moraes Souza Filho, assim como o próprio tio, já que os dois estiveram juntos na eleição em Parnaíba.
Em sentido contrário aos três caminha o atual prefeito de Paulistana, Luiz Coelho. Enquanto eles pavimentam a estrada para o PMDB, Coelho está deixando o partido e seu destino será o PSDB. O prefeito até participou da campanha de Firmino Filho no segundo turno da eleição em Teresina.
Por sua vez o deputado e secretário de Segurança, Robert Rios Magalhães, já anunciou sua saída do PC do B, partido ao qual está filiado desde 2003. Robert se rebelou contra a decisão do partido de apoiar Elmano Ferrer no segundo turno e foi para o palanque de Firmino e declarou que vai se desligar. O futuro partidário do secretário se apresenta em duas opções: o PSB ou PSDB.
Quem tem ligações com o ex-senador Mão Santa afirma com convicção que ele será candidato a deputado federal em 2014. Para isso, precisará de um partido com legenda forte e o retorno ao PMDB é o mais provável, patrocinado pelo sobrinho, o vice-governador. A mudança será apenas uma questão de tempo.
Obviamente que poucos confirmam a mudança, mas até o prazo final de filiação partidária para quem vai se candidatar em 2014, 5 de outubro de 2013, o processo de troca será movimentado, afinal de contas quem não se garantir corre risco, já que é iminente a aprovação da lei que põe fim às coligações partidárias e quem não estiver num partido grande tem poucas chances de chegar lá.
Fonte: Portal AZ
Edição Blog do Pessoa
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