Crise: Sede e CT do Parnahyba tem energia cortada por falta de pagamento

Centro de Treinamento do Parnahyba Sport Club

Sem receber recursos da Prefeitura de Parnaíba, a conta de energia está atrasada há quatro meses e dívida com a Eletrobrás ultrapassa R$ 10 mil.

A crise no Parnhayba ganhou um novo capítulo. O Estádio Petrônio Portela, Onde funciona o Centro de Treinamento (CT) que é de responsabilidade do clube, teve a luz cortada no começo desta semana. O débito entre o clube e a Eletrobrás, empresa responsável pela distribuição de energia no Piauí, ultrapassa os R$ 10 mil.

A dívida é resultado de quatro meses de atraso nas contas do clube. O presidente do Parnahyba, José Lima, reconhece a existência do débito e diz que tudo quitado quando os patrocínios forem restabelecidos.

- É uma dívida que temos e vamos quitar quando houver dinheiro em caixa. Nosso maior patrocinador é a Prefeitura (de Parnaíba), que passa por um momento delicado por conta da queda no Fundo de Participação do Município (FPM). Quando o fluxo de dinheiro é interrompido, há problema para pagar as contas – esclarece o dirigente.

O último repasse feito pela Prefeitura de Parnaíba ao Tubarão aconteceu em junho, referente à primeira das seis parcelas que a agremiação recebe anualmente. Além da administração municipal, o Parnahyba possui apoio financeiro de dois empresários da região. Estes, no entanto, ocorrem apenas durante as competições. A última vez que o time entrou em campo foi em setembro, pela Copa Piauí.

Sede social do Parnahyba Sport Club

Sede também é afetada

Para piorar a situação que já não é das melhores, a energia da sede do clube também foi cortada nesta sexta-feira (23). Mas, de acordo com José Lima, tudo não passou de um mal entendido.

- O que ocorreu com a sede foi uma cobrança irregular da Eletrobrás. Eles fizeram as contas erradas e colocaram um débito de R$ 1.600. Quando refizemos as contas, devíamos apenas R$ 402,00. Esse valor já foi pago e a energia reestabelecida – esclarece José Lima.

Jornal da Parnaíba | Por Aline Rodrigues/G1