A mais nova versão do hino associa o popular e o erudito, revelando as diversas potencialidades e as vocações existentes de Norte a Sul do Estado.
Catarina Santiago
Criado pelo gênio poético de Da Costa e Silva, com música de Firmina Sobreira Cardoso e Leopoldo Damasceno Ferreira, o Hino do Piauí foi adotado oficialmente em 1923, por ocasião do centenário de adesão do Piauí à Independência do Brasil. Mais que um símbolo oficial, o Hino do Piauí é um verdadeiro canto de exaltação às belezas e riquezas do Estado, além de revelar um momento ímpar da nossa história e apontar também para a vocação de um povo desbravador que acredita na sua coragem de perseverar e inovar.
O Governo do Estado adotou uma nova versão do hino, para seus eventos oficiais, composta pelo maestro Aurélio Melo com a interpretação da Orquestra Sinfônica de Teresina e do grupo Ensaio Vocal. A peça incorpora instrumentos musicais como a sanfona, a rabeca, o pífano e a percussão caracteristicamente nordestina, misturados com a grandiosidade de sons dos instrumentos como violinos, trompas e fagote, numa harmonia entre o popular e o erudito.
A ideia é ampliar o alcance do hino para além de seu uso convencional, enfatizando o passado glorioso do Estado, suas potencialidades e revelando aos piauienses motivos de sobra para sentir orgulho de sua terra, conforme destaca o responsável pela nova versão do Hino do Piauí, o maestro Aurélio Melo. Segundo ele, a inspiração para a nova versão está na obra do rei do baião Luiz Gonzaga, na força do piauiense e na vontade de aproximar o povo do Estado.
“A ideia foi misturar a alma brejeira encontrada na música de Luiz Gonzaga com a erudição da orquestra, procurando resgatar a autoestima do piauiense e mostrando, através da música, como é bonito o nosso hino, como é bela a letra, como é bom ser piauiense”, destaca o maestro.
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