Os trabalhadores dos Correios deflagraram greve nacional na última terça-feira (18). Dos 35 sindicatos da categoria espalhados pelo país, 28 estão em greve. No Piauí, 154 funcionários participaram da assembleia que decidiu por unanimidade pela paralisação das atividades a partir desta quarta-feira (19).
Segundo a categoria, o sentimento é de indignação e revolta, já que por diversas vezes tentaram negociar com o Governo Federal e com direção da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT), mas não obtiveram sucesso.
A atendente comercial da agência dos Correios de Campo Maior, Edilene Pinho, confira a presença dos atendentes e declarou que: “em Campo Maior 100% vai parar!”. De acordo com Antônio Pereira, diretor do sindicato (SINTECT-PI), essa é a reação dos trabalhadores da ECT contra a posição do governo.
Pereira diz que durante toda a campanha salarial, as negociações se resumiram à proposta de 3%, depois à de 5,2% de reajuste salarial, ambas rejeitadas em todo o Brasil. “A direção dos Correios negou-se a discutir qualquer outro item da nossa pauta. Nenhum dos 89 itens foi considerado, nem sequer para argumentar alguma negativa”.
Os trabalhadores se concentraram em Gerência de Tratamento de Cartas e Encomendas (GCTCE) na Avenida Walter Alencar. A categoria pretende permanecer em greve até que suas reivindicações sejam atendidas. “Esse movimento é para conquistar direitos e evitar perdas de benefícios que querem nos tirar, como o vale peru e limitações no plano de saúde. Estamos lutando também contra a privatização dos Correios. Por isso contamos com o apoio da população, que já tem sentido as consequências da privatização, com o atraso de correspondências e o aumento do valor das taxas”, diz o representante do sindicato.
Fonte: Ascom
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