Em tempos modernos
aprendemos a manusear um PS3, celulares, notebooks de última geração,
aprendemos também a gostar de filmes em 3D, hoje moda no mundo todo, que com
certeza logo estará aparecendo outra nova tecnologia para aumentar o entretenimento
e claro os bolsos dos grandes empresários que fazem tudo isso chegar as nossas
mãos.
Voltando para o lado da
ficção nos deparamos com filmes que são verdadeiras super produções, a vista de
grandes sucessos de publico e bilheteria e com certeza Oscar (objetivo maior
dos diretores e toda equipe quem constroem um sonho, um filme).
Dos antigos filmes
assistidos por muitos em preto e branco, hoje são relíquias e raros de serem
visto novamente em televisões LCD ou PLASMAS de 42 a infinitas polegadas. Até
porque são todas cheias de funções e cores fortes. Lembramos-nos dos clássicos
do faroeste com atores inesquecíveis como John Wayne, Giuliano Gemma, enfim
muitos atores que fizeram fama naquela época de ouro do cinema, quem não se
lembra de Marlon Brando o grande galã, sonho de consumo de todas as garotas no
mundo todo. Atualmente a febre chama-se Brad Pitt ou Tom Cruise.
Vivemos na era dos X
men e Vingadores. Filmes com um volume enorme de efeitos especiais e muita
ação. Mas no fundo estamos assistindo filmes que não contam nada de nossas
vidas ou que possam nos oferecer subsídios de aprendizagem. Semana passada senti-me na vontade de alugar um filme,
entrei na locadora, olhei, olhei e nada. Quando me deparei na sessão de fimes
épicos os quais me agradam muito, gostei de um titulo e também claro da capa.
“Alexandria”. Pensei é mais um filme que tem um cunho histórico e ao mesmo
tempo com um bom teor de fatos importantes. Xeque mate. Um filme forte que
contém cenas fortes e verdadeiras, vividas por nossos mais distantes
ancestrais. No final do filme parei e fiquei a imaginar. Nossos filhos deveriam
preferir, a esses filmes do que os de seus super heróis. Claro que em toda
produção irá entrar a criatividade do autor e também do diretor, enquadrando um
pouco aqui, claquete ali, até moldar um formato que envolva em toda a trama um
pouco de veracidade e ficção ao mesmo tempo, deixando a dúvida para o
telespectador curioso e investigador.
No filme encontramos
verdades, que irá sempre nos martelar pelas as atitudes e brigas muitas vezes
sem motivos ou finalidades. Além de, uma bela declaração de um amor proibido e
verdadeiro. Iremos nos debater com alguns relatos ou participação de figuras
importantes no curso da história. Nesse caso ouvimos falar muitos das hipóteses
de grandes filósofos sobre a formação do universo. Mostram vários conflitos
dentro da religião, conflitos esses mantidos até hoje, como podemos comprovar
todos os dias lendo em revistas ou vendo nos telejornais Apresenta nomes
presentes nos manuais de história e estudados por nossos filhos. Priorizando
muito a importância de Hipátia para estudos
da filosofia. Fato confirmado nos dias atuais, lembrando que é uma
ficção, mas com uma grande contribuição para quem se interessar em aprender um
pouco mais sobre o tema.
Portanto, meus amigos
particularmente me sinto preso a uma produção deste porte, do que me deter a
meros fitas vistas no cotidiano, claro que devemos sorrir, nos emocionar,
assustar, sonhar. Mas acho importante também aprendermos um pouco dentro do
nosso entretenimento.
§
Em 2010
foi indicado no Cinema Writers
Circle Awards, na
Espanha, para Melhor Fotografia (Xavi Giménez), Melhor Diretor (Alejandro
Amenábar), Melhor Edição (Nacho Ruiz Capillas), Melhor Filme e Melhor Música
(Dario Marianelli).
§
Em 2010
foi indicado ao Prêmio Goya de Melhor Cinematografia
(Xavi Giménez), Melhor Vestuário (Gabriella Pescucci), Melhor Maquiagem e
Cabelo (Jan Sewell, Suzanne Stokes-Munton), Melhor Direção Artística (Guy
Dyas), Melhor Direção de Produção (José Luiz Escolar), Melhor Roteiro Original
(Alejandro Amenábar e Mateo Gil), Melhores Efeitos Especiais (Chris Reynolds e
Félix Bergés).
§
Em 2010
venceu o Prêmio Goya de
Melhor Atriz (Rachel Weisz), Melhor Diretor (Alejandro Amenábar), Melhor Edição
(Nacho Ruiz Capillas), Melhor Filme, Melhor Música Original (Dario Marianelli)
e Melhor Som (Peter Glossop e Glenn Freemantle).
MARIVALDO
LIMA
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