3 de ago. de 2012

UM BOM FILME


Em tempos modernos aprendemos a manusear um PS3, celulares, notebooks de última geração, aprendemos também a gostar de filmes em 3D, hoje moda no mundo todo, que com certeza logo estará aparecendo outra nova tecnologia para aumentar o entretenimento e claro os bolsos dos grandes empresários que fazem tudo isso chegar as nossas mãos.
Voltando para o lado da ficção nos deparamos com filmes que são verdadeiras super produções, a vista de grandes sucessos de publico e bilheteria e com certeza Oscar (objetivo maior dos diretores e toda equipe quem constroem um sonho, um filme).
Dos antigos filmes assistidos por muitos em preto e branco, hoje são relíquias e raros de serem visto novamente em televisões LCD ou PLASMAS de 42 a infinitas polegadas. Até porque são todas cheias de funções e cores fortes. Lembramos-nos dos clássicos do faroeste com atores inesquecíveis como John Wayne, Giuliano Gemma, enfim muitos atores que fizeram fama naquela época de ouro do cinema, quem não se lembra de Marlon Brando o grande galã, sonho de consumo de todas as garotas no mundo todo. Atualmente a febre chama-se Brad Pitt ou Tom Cruise.
Vivemos na era dos X men e Vingadores. Filmes com um volume enorme de efeitos especiais e muita ação. Mas no fundo estamos assistindo filmes que não contam nada de nossas vidas ou que possam nos oferecer subsídios de aprendizagem. Semana passada  senti-me na vontade de alugar um filme, entrei na locadora, olhei, olhei e nada. Quando me deparei na sessão de fimes épicos os quais me agradam muito, gostei de um titulo e também claro da capa. “Alexandria”. Pensei é mais um filme que tem um cunho histórico e ao mesmo tempo com um bom teor de fatos importantes. Xeque mate. Um filme forte que contém cenas fortes e verdadeiras, vividas por nossos mais distantes ancestrais. No final do filme parei e fiquei a imaginar. Nossos filhos deveriam preferir,  a esses filmes do que os  de seus super heróis. Claro que em toda produção irá entrar a criatividade do autor e também do diretor, enquadrando um pouco aqui, claquete ali, até moldar um formato que envolva em toda a trama um pouco de veracidade e ficção ao mesmo tempo, deixando a dúvida para o telespectador curioso e investigador.
No filme encontramos verdades, que irá sempre nos martelar pelas as atitudes e brigas muitas vezes sem motivos ou finalidades. Além de, uma bela declaração de um amor proibido e verdadeiro. Iremos nos debater com alguns relatos ou participação de figuras importantes no curso da história. Nesse caso ouvimos falar muitos das hipóteses de grandes filósofos sobre a formação do universo. Mostram vários conflitos dentro da religião, conflitos esses mantidos até hoje, como podemos comprovar todos os dias lendo em revistas ou vendo nos telejornais Apresenta nomes presentes nos manuais de história e estudados por nossos filhos. Priorizando muito a importância de Hipátia para estudos  da filosofia. Fato confirmado nos dias atuais, lembrando que é uma ficção, mas com uma grande contribuição para quem se interessar em aprender um pouco mais sobre o tema.
Portanto, meus amigos particularmente me sinto preso a uma produção deste porte, do que me deter a meros fitas vistas no cotidiano, claro que devemos sorrir, nos emocionar, assustar, sonhar. Mas acho importante também aprendermos um pouco dentro do nosso entretenimento.
§  Em 2010 foi indicado no Cinema Writers Circle Awards, na Espanha, para Melhor Fotografia (Xavi Giménez), Melhor Diretor (Alejandro Amenábar), Melhor Edição (Nacho Ruiz Capillas), Melhor Filme e Melhor Música (Dario Marianelli).
§  Em 2010 foi indicado ao Prêmio Goya de Melhor Cinematografia (Xavi Giménez), Melhor Vestuário (Gabriella Pescucci), Melhor Maquiagem e Cabelo (Jan Sewell, Suzanne Stokes-Munton), Melhor Direção Artística (Guy Dyas), Melhor Direção de Produção (José Luiz Escolar), Melhor Roteiro Original (Alejandro Amenábar e Mateo Gil), Melhores Efeitos Especiais (Chris Reynolds e Félix Bergés).
§  Em 2010 venceu o Prêmio Goya de Melhor Atriz (Rachel Weisz), Melhor Diretor (Alejandro Amenábar), Melhor Edição (Nacho Ruiz Capillas), Melhor Filme, Melhor Música Original (Dario Marianelli) e Melhor Som (Peter Glossop e Glenn Freemantle).

MARIVALDO LIMA

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comente essa postagem

Observação: somente um membro deste blog pode postar um comentário.

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...