Advogado Apoena Machado |
O
Juiz da Vara Privativa da Fazenda Pública de Parnaíba, Dr. Carlos Eugênio
Santiago, abriu vistas ao Ministério Público dos 21 Mandados de Segurança
movidos pelo PSC – Partido Social Cristão, em que questiona o Prefeito José Hamilton de não atender aos
requerimentos protocolados na prefeitura exigindo informações sobre licitações,
contratos terceirizados, contratações de comissionados e doação de bens
públicos.
Para
o advogado Apoena Almeida Machado, “os requerimentos defendem o interesse
coletivo da sociedade no cumprimento da Lei de Acesso à Informação, lei n.
12.257 e dos Arts. 5º, inciso XXXIII, 37, inciso II, 3º e 216, 2º, da
Constituição Federal da República, através da qual os poderes públicos,
inclusive o Município de Parnaíba, tem o dever de disponibilizar as informações
de interesse da sociedade”.
Os
requerimentos do PSC, assim como as ações judiciais solicitaram do Prefeito
José Hamilton informações que, segundo os advogados Boanerges, Nenen e Edilson
Cardos, já deveriam estar disponibilizadas na própria página virtual da
Prefeitura Municipal, tal qual os poderes executivos e judiciários já o
fizeram.
Os requerimentos
partem de forte movimento da sociedade para a realização de concursos públicos, ao invés da
contratação de empregados terceirizados
e a nomeação de comissionados pela
Prefeitura, os inúmeros contratos de locação
de carros, máquinas e equipamentos, antecipação
do vencimento das cotas de IPTU referentes ao exercício de 2012, limpeza pública, fornecimento de merenda
escolar, saneamento para drenagem de
água do “piscinão”, municipalização da saúde de parnaíba, prestações de contas,
projeto navegar, conclusão de quadras
poliesportivas, e reivindicações da sociedade da necessidade de recapeamento asfáltico em ruas da cidade.
Os
assuntos revelam particularidades próprias de Parnaíba, e o que “se esperava
era que a Prefeitura Municipal respondesse aos requerimentos formulados, porque
a Lei de Acesso à Informação está vigente, e essa postura do Prefeito
Municipal, se houvesse sido pensada, não acumularia mais 21 Ações ao
judiciário, que tanto vem se esforçando para atender melhor à população”,
conclui o advogado Apoena Almeida Machado.
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