Imagem: Proparnaiba
A Corregedoria da Policia Militar tem chamado os Policiais Militares que participaram do movimento denominado “Polícia Legal e Tolerância Zero”, deflagrado ano passado no Piauí.
Há quem diga que esse chamamento é um “caça as bruxas”. Outros defendem que a Corregedoria deve apurar mesmo, pois nesse período algum PM pode ter cometido algum crime militar.
De certo é que há esse procedimento e, nesta terça-feira, dia 05, cerca de 15 policiais militares de Parnaíba estarão sendo ouvidos em Teresina.
O movimento Polícia Legal, que entre outras coisas, os militares estaduais reivindicavam melhorias nas condições de trabalho, mudanças na lei de promoções, nível superior para ingresso na PM, mudança na jornada de trabalho, além de reajuste salarial.
O governo cumpriu a proposta de reajuste salarial. A jornada de trabalho está em escalas proporcionais de 24 por 72, uma conquista muito importante, principalmente para os mais antigos que sofreram com escalas de 24 por 24. Embora esta proporção de um para três não esteja sendo aplicada em cidades menores onde o efetivo é pequeno.
Os policiais militares utilizaram, durante o movimento, as falhas do próprio Estado. De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro, os motoristas de veículos de emergência devem possuir um curso específico e segundo o Estatuto da polícia, apenas PM’s com a graduação de Cabo pode executar essa função.
Então os soldados que exerciam a função de motorista de viatura utilizaram a lei, portanto, se recusaram a exercer tal função.
Isso ocorre até hoje! O governo fez um acordo com a categoria, onde pontuou algumas promessas e as mesmas não estão sendo cumpridas, de acordo com os policiais.
A categoria também reivindicou equipamentos de uso individual e até mesmo a regularização das viaturas policiais, que segundo eles estavam com documentação atrasada.
O comando da PM, ainda na gestão do Cel. Rubens Pereira adquiriu alguns coletes balísticos e tentou manter a frota de em condições de uso e segurança. No entanto, as documentações de viaturas ainda se encontram em atraso, e também há viaturas com extintores de incêndio vencidos.
“Estamos confiantes porque não faltamos ao trabalho. Nos apresentamos para o serviço mas, o Estado não nos dava as mínimas condições de trabalho, e como trabalhar sem condições?”, questionou um sargento da PM que não quis se identificar.
“Não sei o que vai dar. Mas, caso algum de nós seja condenado, o nosso crime foi reivindicar melhorias”, diz outro militar.
De acordo com militares que relataram estar lutando por melhores condições de trabalho e por valorização profissional, o Estado é quem deveria estar no banco dos réus.
Tacyane Machado para o Proparnaiba.com
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk exigir nivel superior essa é brincadeira ...qual o academico que vai estudar pra ser policial aqui no piaui kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirkkkkkkk...... só pra tu ter uma idéia dos 865 policiais do ultimo concurso, 80% tem curso superior.....
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