Parabéns aos parnaibanos, que, mesmo alheios ao foco, apoiaram a iniciativa.
É de se lamentar a atuação da imprensa piauiense, mais precisamente a imprensa da capital, que não gosta de ser chamada de “vendida”, mas realmente não tem como não ser adjetivada de outra forma, procedendo da forma como procede.
Estamos realizando um evento chamado Maio Mulher que completa 20 anos este ano, e que, deveria ter tido pelo menos um espaço na mídia, nem que fosse pequeno, que não fosse pago, até por que é uma atividade de projeção social.
Como exigir de nossa população a valorização da cultura, do empreendedorismo e das iniciativas locais se não se abre espaço para divulgar o que de fato é do Piauí?
Noticiam eventos de Fortaleza (recentemente o Fortaleza Fashion Week ocupou capa de um jornal local), de São Paulo, do Rio e até da Europa tudo 0800, mas não se noticia um genuinamente piauiense que é produzido pelas mulheres piauienses, isso por que não há “a coisinha de sal” o “tal do jabá”...
Enaltecer as potencialidades locais? Só se tiver o dindim do Governo. Ou então falar do que é errado, do crime, da bandidagem...
Não é de admirar portanto a corrupção na política, uma vez que os candidatos que se aventuram no cenário eleitoral têm que planejar uma certa quantia para aparecer na mídia, logo na largada, ou senão... Tá fora. Aí quando chegam no poder, continuam a seguir o jogo da mídia, ou pagam para falar bem, ou então “baixam o sarrafo” até o caba espernear, fritar e dançar!
Deixemos de hipocrisias.
Há que haver correções. Não generalizo aqui os companheiros que são apenas cumpridores de suas funções como reporteres, jornalistas ou apresentadores e seguem apenas as determinações superiores, mas dirijo este repúdio aos donos de veículos que só enxergam seus interesses economicos, burramente, pois se expandissem o conhecimento salutar estariam contribuindo com a construção de uma sociedade mais produtiva, multiplicando portanto as chances de progresso.
O papel da imprensa é contribuir com a educação, estimular a cidadania, elevar a autoestima e principalmente promover a exaltação dos valores regionais. O que se vê?
Se o grupo economico tal, que é detentor de uma emissora de tv, promove um evento, os demais nem falam. E vice-versa. Ou seja somos 4 ou mundos individuais, ninguém a favor do coletivo. Só se os Governos seja municipal ou estadual, pagarem. E tome grana, grana, grana. Construindo um Brasil feito de muita grana para poucos e miséria para todos. Insaciáveis, estes grupos economicos deveriam ser proibidos de operarem a comunicação. Até por que o objetivo das emissoras de tv não é apenas enriquecer seus donos, mas formatar uma sociedade que conviva num futuro próximo em paz e harmonia. Do jeito que está aí vai ser impossível, estamos incuntindo na população um modelo de vida fantasiosa que leva à prática da corrupção e atos ilícitos, pois as fantasias da vida em novela, dificilmente são alcançadas na vida real. Quer resolver o problema das drogas: liberem as rádios comunitárias e conduzam para que estas eduquem suas comunidades!
Para concluir o desabafo de hoje, agradeço à imprensa parnaibana que muito gentilmente publicou meus textos sobre a evolução do Maio Moda Mulher, e repudio as emissoras de Tv (excetuando a Tv Antena 10), jornais e blogs da capital (excetuando a Tribuna do Sol) que ignoram um evento como este que enaltece a mulher empreendedora.
Algo de errado em seus conceitos: ou não se deram conta da importancia do papel da mulher empreendedora em nossa sociedade, ou simplesmente não gostam!
Jorge Machado – Turismólogo e publicitário
O problema é o passado do nobre revoltado que não passa credibilidade a ninguém.
ResponderExcluirEu nao acho que as radios comunitarias educam alguem. As radios comunitarias sao usadas para marketing.
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