Dep. Fed. Assis Carvalho - PT-PI |
Esses parlamentares, regimentalmente incumbidos de “zelar pela observância dos preceitos” do Código de Ética e atuar na “prestação da dignidade do mandato parlamentar”, respondem a 57 investigações no Supremo. As acusações vão de crimes contra a administração pública e contra a Lei de Licitações, passando por corrupção e apropriação indébita previdenciária. Da bancada piauiense os acusados por crimes são o deputado Assis Carvalho e o senador Wellington Dias, ambos do PT.
Indicado nesta terça-feira pelo PT para presidir o Conselho de Ética, o senador Wellington Dias (PT) também é investigado em dois inquéritos. Um dos procedimentos apura a responsabilidade do ex-governador piauiense no rompimento de uma barragem no interior do estado, em 2009, que deixou nove mortos e 2 mil desabrigados. A suspeita é de crime contra a vida e prevaricação (quando uma autoridade se omite de suas funções).
Em maio daquele ano, cerca de 2,6 mil famílias chegaram a ser removidas por causa da iminência de rompimento da barragem. Mas, após vistorias das equipes de engenharia do governo, que afastaram o risco, foram autorizadas a voltar para casa. Dias depois, ocorreu a tragédia. As famílias buscam indenizações na Justiça. O outro inquérito investiga o envolvimento de Wellington Dias em denúncias de irregularidades na construção de um trecho do metrô de Teresina, também durante sua gestão.
Senador W. Dias PT-PI |
De acordo com sua assessoria, Dias não tem nenhum constrangimento em exercer suas atividades no Conselho. “Por se tratar de inquérito ainda, o senador Wellington ainda não foi ouvido, e nem está sendo investigado em nenhuma ação”, informou a assessoria por e-mail ao site Congresso em Foco. O senador está em missão oficial no exterior e só deverá se pronunciar sobre o assunto na semana que vem.
Segundo a assessoria do petista, um dos inquéritos analisado pelo STF diz respeito ao rompimento de uma barragem no Piauí, construída quando o senador ainda não tinha sido eleito governador do Estado. Segundo a assessoria, Dias foi incluído no inquérito porque estava à frente do governo na época do acidente e, por ser senador, o processo foi para o Supremo Tribunal Federal.
Já o deputado Assis Carvalho, responde por cinco inquéritos no STF, assim distribuídos: Inq 3234 – Crimes da Lei de licitações, Data de autuação: 22/06/2011; Inq 3144 – Crimes eleitorais, Data de autuação: 31/03/2011; Inq 3227 – Crimes da Lei de Licitações, Data de autuação: 10/06/2011; Inq 3175 – Apropriação indébita previdenciária, Data de autuação: 03/05/2011; Inq 3103 – Apropriação indébita previdenciária. Data de autuação: 25/02/2011. Segundo o site Congresso em Foco, até o fechamento da edição da matéria, nem o parlamentar sem a sua assessoria respondeu ao e-mail sobre os inquéritos.
Da Redação do Portal AZ
Às vezes algumas questões me remete a uma confusão em relação a alguns conceitos, como por exemplo o que significa "ética"?
ResponderExcluirPra mim, "ética" é algo que está muito distante do conhecimento dos políticos do Brasil, por isso, eles mesmos não sabem o que isso significa. A prova nós vemos nos noticiários.
ResponderExcluirEsses bandidos estão acobertados pelo poder. Quando a justiça desvendará seus olhos para alcançar esses bandidos.
ResponderExcluirNão sei por que chamam isso de conselho de ética, todos nós sabemos que isso não significa pôrra nenhum. Seus componentes não passam de velhos ladrões de verbas públicas. Se investigado o conselho de ética, lá iria se encontrar de tudo, menos ética. Entenderam, bando de brasileiros bundas moles.
ResponderExcluirA Ética é o princípio em que vc acredita, a moral reside naquilo que vc pratica... Com relação aos que aí foram indicados para a presidência do conselho de Ética, sinceramente... MORRO E NÃO VEJO NEM A METADE!!!!
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