Novos recursos para o porto dependem da investigação da PF

Placa da obra do Porto de Luís Correia atualmente. Foto: Proparnaiba.com

O governo vai retomar ainda neste semestre as obras do porto de Luís Correia, paralisadas há quase 20 meses desde o fim da etapa de conclusão dos primeiros 200 metros do atracadouro.

Para isso, o governador Wilson Martins (PSB) conseguiu que o projeto fosse incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Antes, a Secretaria de Transportes refez todo o projeto, ampliando a área do porto e com isso garantir do programa a destinação de R$ 290 milhões para a obra.

Para este ano, porém, está assegurada a liberação de R$ 64 milhões, o que fará com o governo abra uma nova concorrência para a retomada das obras numa terceira etapa, já que as outras duas foram iniciadas em 2008 ainda no governo Wellington Dias.

INVESTIGAÇÕES DA PF:

Porém as informações de mais recursos para o porto, publicadas na coluna do jornalista Paulo Fontenele do Portal AZ, podem não acontecer enquanto estiver sendo realizada a investigação da Polícia Federal na obra, o trabalho dos federais teve início em agosto do ano passado.

O Ministério Público Federal instaurou um inquérito civil público, através do procurado Kelston Lages, para que a PF averiguasse se os cerca de 70 milhões de reais já investidos na primeira e parte da segunda etapas da obra do porto foram realmente aplicados pela empresa responsável pelo trabalho, a Staff Construtora. A investigação inclui ainda a verba de R$ 9,5 milhões que deveria ter sido aplicada na construção do terminal de combustíveis.

A informação já confirmada é que enquanto a investigação não for concluída, o processo não tramitar na justiça e for julgado, o Porto de Luís Correia não poderá receber nenhum recurso destinado às obras que estão embargadas pelo MPF.

Em sua defesa, a Staff declara que realizou apenas o referente pelo que recebeu, por sua vez o Governo do Estado se opõe dizendo que pagou mais do que realmente foi feito no local. A Polícia Federal só vai se manifestar sobre o caso, após conclusão da investigação.

Francisco Brandão para o Proparnaiba.com