13 de jan. de 2012

Hospitais de Parnaíba ameaçam entrar na Justiça

Henrique Rezende - HNSF

O diretor administrativo do Hospital Nossa Senhora de Fátima, Henrique Resende, informou que os serviços de saúde nos estabelecimentos de saúde na cidade de Parnaíba estão suspensos por falta de pagamento.

Henrique informou que o Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí (IAPEP) não paga desde o mês de março de 2011 e o Plano Med de Tratamento e Assistência (PLAMTA) não paga desde o mês de julho por mais que sejam apresentadas faturas e notas fiscais. "Não há fundamento para a desculpa de que não efetuavam o pagamento por que não tinham as certidões negativas, pois foram mandadas toda a documentação necessária, e ainda sim, os hospitais não receberam nada", informou.

O conteúdo da reunião entre donos de hospitais com um dos diretores do PLAMTA realizada ontem (12/01), foi para tentar um acordo com hospitais particulares, clínicas e laboratórios de Parnaíba.

Henrique Resende afirmou que a situação do Hospital Nossa Senhora de Fátima é a mesma dos outros hospitais no que diz respeito à falta de pagamentos.
O objetivo é entrar conjuntamente com uma ação de cobrança, já que em Teresina os pagamentos são realizados em dias e em Parnaíba está atrasado há seis meses, afirma Henrique Resende.
João Rocha - IAPEP PHB
Segundo informações da responsável pela administração da Clínica Pró Médica, em Parnaíba, Irene Barros, a reunião entre responsáveis por hospitais particulares, clínicas e laboratórios da cidade, deu-se de forma rápida, onde o presidente do Instituto de Assistência e Previdência do Estado do Piauí, Flávio Nogueira garantiu que os problemas ocorridos são por conta do sistema com excesso de glosa, mas que isso será resolvido com a informatização do atendimento, que funcionará eletronicamente.
De acordo com o coordenador da agência IAPEP, em Parnaíba, João Rocha de Oliveira, em reunião, o presidente Flávio Nogueira justificou que atraso do pagamento se deve a documentação dos hospitais que não chegam completas. Por isso, o pagamento não pode ser feito até mesmo por conta da fiscalização do Tribunal de Contas.

“De acordo com o diretor do PLAMTA, o normal é que se o hospital apresentar as contas no fim do mês, dentro de dois meses, o estabelecimento hospitalar recebe o dinheiro, esses dois meses são considerados como normal, o que não é normal é o que disseram que está atrasado desde julho”, declara João Rocha.

João Rocha disse que os hospitais contra-argumentam que a documentação está correta, e o resultado disso é que não chegaram a nenhuma conclusão sobre o atraso. “Apenas ele prometeu melhorar o atendimento e entrou em acordo com os hospitais para tentar agilizar estes tipos de serviços, como também aumentar o número de credenciados e melhorar o tipo de assistência.

O coordenador da agência Parnaíba finaliza dizendo que a população continuará sendo atendida normalmente, a agência tem procurado atender as necessidades dos segurados.

Edição Blog do Pessoa 
Tacyane Machado e Eudes Rocha/Proparnaiba.com

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