Na década de 60 Parnaíba vivia uma euforia de bom futebol amador, sobressaindo-se o Ferroviário e o Parnaíba, dos saudosos Bodinho e Pedro Alelaf respectivamente.
Muitos outros clubes formaram verdadeiros esquadrões, afinal, depois que o Brasil sagrou-se campeão mundial na Suécia em 1958 e bi-campeão no Chile em 1962, toda criança queria ser o Pelé, o Garrincha, o Vavá, o Nilton Santos.
Nesses anos 60 surgiu então o Canto do Rio, formado pela rapaziada do bairros Bebedouro e São Francisco da Guarita.
O nome do time era uma homenagem ao homônimo Canto do Rio carioca, que chegou a fazer boa campanha no campeonato do Rio de Janeiro naquela época, e também por que aquele setor da cidade fica às margens de um riacho que na verdade é um sangrador da Lagoa do Bebedouro.
Esta foto é uma verdadeira relíquia, jóia rara das maiores, pois traz a foto de dois dos maiores craques que já pisaram o solo parnaibano: Gerardo Catita e Leiteirinho.
Na foto, em preto e branco, tirada no velho campo do Internacional, atual Petrônio Portela, em dia de casa cheia, ainda pode se ver o lendário Goleiro Kalú, que segundo dizem, chegava a estourar uma bola com seu chute potente para qualquer um ver.
A crendice popular e o exagero também afirmam que o Kalú nas peladas chutava a bola para o alto e ia jogar damas enquanto esperava que a bola caísse!
Os outros componentes identificados são: José Alberto, Lô, Parabela, Passo Babão e Nonatão, policial que foi lotado no Fórum por muitos anos.
O Canto do Rio foi um timaço e ainda hoje é lembrado pelos torcedores da velha guarda.
Sensacional essa matéria que faz retrospectiva sobre os times do passado em Parnaíba. O Lô, na foto, é pai do Augusto, veloz e eficiente ponta direita que jogou no Grêmio São Francisco. Parabéns sr. Carlson, pela iniciativa.
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