12 de dez. de 2011

Filho de parnaibano é espancado por sete pessoas em boate no Rio de Janeiro


Dois PMs acusados de envolvimento na agressão já foram identificados e presos pela Corregedoria da Polícia Militar.



Imagens divulgadas neste domingo (11) mostram a covardia extrema de sete pessoas. Durante uma confusão em uma boate do Rio de Janeiro, elas agrediram a socos e chutes um homem de 28 anos. Entre os agressores, dois policiais.
Pelas marcas deixadas, as agressões poderiam ter uma consequência ainda mais grave. O jovem Rorion Moraes, de 28 anos, levou 16 pontos na cabeça, nove na pálpebra esquerda e perdeu seis dentes. Ele estava em uma boate, na Zona Norte do Rio, na madrugada de sexta-feira (9).
As câmeras do circuito interno da casa noturna mostram o momento em que Rorion se desentende com um homem. Um amigo afasta o jovem e ele cai. Quando se levanta, leva um soco de outro integrante do grupo. Começa aí a série de agressões.
Rorion tenta se levantar quando é atingido na cabeça por um banco de madeira. Já desmaiado, recebe mais chutes. Só depois os outros seguranças chegam. O rapaz foi retirado da casa noturna e levado para o hospital por amigos.
“Podia ter morrido, podia ter ficado aleijado. Esse olho eu não to enxergando direito. Do jeito que eles agiram ali uma pessoa normal não age”, disse Rorion.
Pelo circuito interno da boate, é possível identificar os agressores na hora em que eles chegam. No grupo, estão policiais militares. Dois PMs acusados de envolvimento na agressão já foram identificados e presos pela Corregedoria da Polícia Militar. São eles o capitão Alexandre Gualberto da Silva e o cabo Alessandro Gomes de Souza. A Corregedoria ainda investiga a participação de outros PMs no episódio.
No inquérito aberto pela Polícia Civil, os agressores respondem por lesão corporal grave. “Como pai o que você pode ter em uma hora dessas, como conforto, é exatamente isso: identificadas aquelas pessoas que poderiam ter matado o meu filho. Ver um filho seu com verdadeiros monstros fazendo aquilo com uma pessoa indefesa no chão, é muito doloroso para um pai. Muito”, afirmou o pai de Rorion.

Fonte: Globo.com/Jornal Hoje
Edição Blog do Pessoa 

2 comentários:

  1. Não se pode nem chamar esses coverdes de policiais, pois sujam a corporação e envergonham os colegas. Nesses casos fica claro que eles acham-se beneficiados por suas patentes, e pensam que podem fazer o que bem querem e sair ilesos, impunes. A polícia brasileira está manchada por pessoas assim, infelizmente.

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  2. Se o Café tivesse lá isso ñ aconteceria

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