OPINIÃO: Cuidado com as palavras.

De acordo com as intenções e/ou sentimentos que a movem, elas podem traduzir uma subliminada ação covarde de revanchismo, antagonismo ou disputa do poder, movidos pelo mesmo espírito do senhor questionado. Pois hoje os que o contestam, na maioria dos casos, são os mesmos que o aplaudiam há pouco. Bem como muitos dos que hoje o validam, ontem o abominavam e contestavam suas ações política.
Ele não é melhor nem pior que a maioria das pessoas desses rincões planicies litorâneas piauienses. apenas de maneira sábia ele tira proveito dessa turba de almas pequenas que votam nele, movida pela ignorância, pela ganância, conveniência e oportunismo.
Para contestá-lo é preciso embasamento político, sociológico, antropológico e, sobretudo, honestidade de propósito.
Se ele viesse a ser eleito prefeito, estaria dentro da normalidade do possível nesta decadente e depalperada cidade de passado glorioso, onde a vida era pautada no respeito meritoso, na amizade,na confiança, na honestidade, no civismo e, sobretudo no exemplo que vinha de cima.
Quem teve o privilégio de viver aqui nas décadas anteriores aos anos 70, há de compreender a consistência destes conceitos e pontos de vistas que formulamos, principalmente os companheiros que foram aprovados no vestibular (exame de admissão) do Colégio Estadual Lima Rebelo em 1967, quando funcionava no magestoso prédio da Av. Presidente Vargas.

Pessoalmente não voto no ex-senador, por ser de outra escola de ideologia política,mas peço que Deus me conceda forças para nunca me referir a ele com leviandade. Só voto, excepcionalmente, para Presidente da República, enquanto o PT nacional ainda tiver alguns resquíscios de credibilidade. Após isso, por princípio e honradêz, anularei o meu voto, que jamais será instrumento para disseminação do engodo e da política vilipediosa.
E se o Absolutismo impera por aqui há umas quatro décadas, é porque as pessoas, na maioria perderam a noção de honra, dignidade, civismo, urbanismo e espírito coletivo, isto é, interesse em pról do bem-comum.
E não esqueçamos: discurso sem a contra-partida do exemplo pessoal é pura bandidagem (até oficial, quem sabe?).

Muita luz para todos nós.


Edição: Blog do Pessoa