Jornalista Arimateia Azevedo |
A opinião pública começa a desconfiar que essa troca de insultos entre membros do Ministério Público e da Polícia Civil termine por embaraçar de vez a elucidação do suposto assassinato da estudante de Direito Fernanda Lages.
Afinal, é inconcebível que após 45 dias e já com os laudos e DNAs em mãos, não se tenha algo concreto e objetivo a ser apresentado para a sociedade. Ao invés disso, se assiste ao deprimente espetáculo da troca de farpas, algumas ferinas, como os adjetivos contundentes desfechados pelo delegado Paulo Nogueira contra o promotor Eliardo Cabral, que foi chamado de covarde e irresponsável. A quem interessa isso? Uma vez que o Ministério Público exerce o controle externo da atividade policial cabe aos promotores de Justiça comandar a investigação e ter a polícia sob seu controle e comando. O que falta para que isso ocorra? Está na hora de, ao invés desse bla-blá-blá, apresentarem resultados porque as perguntas são tantas que terminam inquietando a todos, gerando inclusive as mais diversas e absurdas especulações. Enquanto a polícia segue nesse chove-não-molha de que ora tem suspeitos, ora aponta para suicídio, cada vez se tem a impressão de que não há rumo nas investigações e, muito menos, a resposta à pergunta que todos fazem: quem (ou o que) matou Fernanda Lages? Se for de propósito esse clima beligerante que a população assiste, boquiaberta e estarrecida, pois inédito nas relações entre essas instituições, está na hora de se mudar até mesmo os personagens em conflito.
Fonte: AZ
Edição Blog do Pessoa
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já que não conseguem resolver o caso Fernabda Lages, chamem o CSI investigação criminal
ResponderExcluirSó não conseguem porque há pessoas sendo protegidas por esta polícia corporativista. Ou então essa polícia fuleira não sabe trabalhar ou não quer. Pois em toda a minha vida vi inumeros casos de crimes mal investigados, pois não existe crime perfeito. Agora a polícia do Piauí serve mal pra resolver problema de ladrão de galinhas. Quando chega já é batendo sem perguntar, pra isso são muito bons, mas quando se deparam com alguyma coisa séria ai se vê que não sabem trabalhar, serve mais pra cabide de emprego. Agora delegado de polícia ficar trocando farpas com promotor isso é baixaria. è prova de falta de ética e experiência de trabalho. Vão trabalhar manés e resolvam o problema da família da garota.
ResponderExcluirE tudo não passaria de uma encenação combinada entre os protagonistas, para ganhar tempo e confundir a opinião pública para que o caso vá esmainecendo, até caír no esquecimento?
ResponderExcluir"Conheço esse trailer, já vi este filme. Que saco; eu morro no fim."